terça-feira, 19 de junho de 2012

I Amsterdam! - Holanda




Amsterdam foi nossa próxima para após uma noite e um dia passeando por Bruxelas. Quando se vai viajar, sempre tem aquelas cidades que você fala que não volta sem antes ir visitar. As cidades que eu não iria voltar para o Brasil sem antes conhecer eram Paris (que foi o primeiro destino entre elas), Budapeste e Amsterdam. E lá fui eu para uma das minhas prioridades.

Para ir de Bruxelas à Amsterdam, fomos de Eurolines e pagamos somente 9,00 euros pela passagem. São aproximadamente quatro horas de viagem. O bom de se viajar de ônibus é que eles sempre te deixam no centro das cidades. Chegamos em Amsterdam a noite, achamos o hostel e fomos dormi cansadas. Ficamos no hostel Centraal que eu recomendo. A localização é boa, o staff simpático, é limpinho e foi 14,00 euros por pessoa.

As boas vindas do nosso hostel


Amsterdam é quase uma Veneza. Você irá cansar de atravessar pontes. A cidade é linda. Parece até uma maquete de tão perfeitinho que é tudo. E você irá se encantar com as pessoas andando de bicicleta para lá e para cá. É mais fácil você ser atropelado por uma bike do que por um carro. Achei super romântico isso. No primeiro dia, fomos passear pela cidade. Como a cidade é pequena, dá para fazer tudo a pé. O que não falta lá é Museu. Mas é um Museu mais bizarro que o outro. Museu da tortura, Museu do Sexo e por aí vai. A cidade respira sexo e maconha. Em todas as lojinhas de souvenir tem algo relacionado a esses assuntos. É engraçado porque crianças entram nessas lojas. E tem ursinhos de pelúcia com pênis, pênis aleatório, mulheres peladas, pirulito de maconha, um Bob Marley aqui, um chá de cogumelo ali, tudo sendo vendido como a coisa mais natural do mundo.



Como estava muito, mas muito frio, chegando ao ponto de você ter a sensação que os seus dedos das mãos e dos pés irão cair a qualquer momento, compramos garrafas de vinho para nos esquentar. Turistar em lugares onde a temperatura está abaixo de zero, resumi-se em caminhar cinco minutos e entrar em uma loja de souvenir para se aquecer por uns 10 minutos. Caminhar mais cinco minutos e outra loja de souvenir por mais 10 minutos. Foi assim que sobrevivemos como turistas em temperaturas que ficavam entre -12 e -17. E, claro, o vinho ajudou muito também.

HEINEKEN


Não é a Heineken Experience! Essa foto é da loja da Heineken em que pegamos um brinde.


Já um pouco alegres devido ao vinho, seguimos para o primeiro ponto turístico, a Heineken Experience. No caminho, durante uma das paradas para esquentar, visitamos o Hard Rock Café de Amsterdam que deixou um pouco a desejar.

Na Heineken Experience, além de você saber a história da fabricação da cerveja e da própria marca da Heineken, há vários bares ao longo do percurso e atrações como a possibilidade de gravar um videoclipe com uma música folclórica das antigas do interior da Holanda, para mandar para os amigos pela internet. Dá ainda para tirar fotos e enviar na hora, para tocar nos cereais utilizados na fabricação da cerveja, para sentar numas cadeiras que são meio que uns simuladores que se mexem de acordo com o vídeo que se está vendo, e por aí vai. E você tem direito à três chopps no gosto do freguês. São 10,00 euros para entrar. Infelizmente, optamos por não entrar, mas dizem que fale muito a pena, é um dinheiro bem empregado.

Ficamos na lojinha externa da Heineken e fizemos amizade com um monte de brasileiros. Acho que somos o país que mais viaja pela Europa, porque em todo lugar que se vá, encontra-se um brasileiro.

RED LIGHT DISTRICT


De lá, seguimos para outra loja da Heineken na qual tínhamos direito a um brinde. Fizemos uma parada para comer e fomos conhecer a famosa Red Light District. Para quem nunca ouviu falar, é uma rua onde as prostitutas ficam expostas em vitrines, somente de lingerie e, às vezes, somente de calcinha, seduzindo os clientes para entrar. Se algum cliente entra, elas fecham a cortina da vitrine. Não pense que porque você é mulher vai escapar da dança da sedução delas não. Elas tentam conquistar todo mundo. Estávamos num grupo de quatro mulheres e muitas das prostitutas nos chamaram para dentro. Dizem que o programa custa em torno de 50,00 euros, mas só dura 20 minutos. Não se pode tirar fotos. Elas ficam realmente irritadas com isso. Há todo tipo de mulheres expostas nas vitrines. Há mulheres realmente deslumbrantes, como há senhoras de idade, grávidas, gordas etc. Todo o tipo mesmo, para todos os gostos.

COFFEE SHOP


Próximo a Red Light District encontram-se os famosos Coffee shops. Coffee shops são bares onde se pode consumir drogas em pequenas quantidades. Lá são vendidos os famosos bolinhos de raxixe. Não resistimos a tentação e fomos experimentar um. Custam em média 6,00 euros cada. Fique esperto para não entrar em qualquer coffee shop, porque alguns vendem bolinhos falsificados ou de baixa qualidade. O coffee shop mais famoso é o Bulldog

Esses bolinhos têm o gosto bem parecido com um bolinho de chocolate comum, mas não se engane. Como ele demora a fazer efeito (em média de 20 à 50 minutos), a pessoa acaba exagerando e comendo mais. Meio bolinho é mais do que suficiente para ter uma onda legal. E, a partir daí, prepare-se para ter a aventura mais louca da sua vida.



I AMSTERDAM


Após uma noite muito louca (que a frase abaixo que estava em uma plaquinha no hostel explica muito bem), no dia seguinte fomos visitar o famoso símbolo I AMSTERDAM.



Uma dica é ir visitar o I AMSTERDAM bem cedo, porque depois das 10h fica impossível tirar foto com o monumento. Principalmente se você quiser uma foto sozinha. Logo a frente, fica o Museu de Van Gogh. Aquele famoso pintor que arrancou a própria orelha. Próximo também ficam o Rijksmuseum, a Ópera e a Biblioteca pública.



ANNE FRANK


De lá, seguimos para o Museu da Anne Frank. Anne Frank é uma alemã de origem judaica que se mudou com a família para Amsterdam para se esconderem do nazismo. Durante o tempo em que ficou escondida, Anne escreveu um diário contando suas intimidades e o cotidiano. Ela morreu aos quinze anos, num campo de concentração. Sua morte foi em março de 1945, um mês antes de o campo ser libertado por tropas britânicas. Seu pai sobreviveu e publicou o seu diário em 1947.  Quem ainda não leu o livro, tem que ler. A história é fascinante.

RIO CONGELADO


Dizem que os passeios de barco pelos canais de Amsterdam são muito românticos. Eu queria ter feito se não fosse o fato dos canais estarem congelados.

No inverno, as pessoas patinam nos canais congelados. Ficamos um pouco com medo de entrar, mas tinha até mesa de bar em cima dos canais congelados, que tomamos coragem de entrar na farra e até fazer guerrinha de neve em cima do rio congelado.




Tenho que admitir que Amsterdam foi a melhor viagem no quesito diversão. Se é isso que você procura, não deixe de dar uma passadinha por lá. 

Às 19h era nosso horário de partida para Praga. Uma verdadeira aventura de trem. Mas essa história vai ficar para o próximo post. Até lá!

Abaixo, um video da gente no I amsterdam.