Amsterdam foi nossa próxima para após uma noite e um dia passeando
por Bruxelas. Quando se vai viajar, sempre tem
aquelas cidades que você fala que não volta sem antes ir visitar. As cidades
que eu não iria voltar para o Brasil sem antes conhecer eram Paris (que foi o
primeiro destino entre elas), Budapeste e Amsterdam. E lá fui eu para uma das
minhas prioridades.
Para ir de Bruxelas à Amsterdam,
fomos de Eurolines e pagamos somente 9,00 euros pela passagem. São
aproximadamente quatro horas de viagem. O bom de se viajar de ônibus é que eles
sempre te deixam no centro das cidades. Chegamos em Amsterdam a noite, achamos
o hostel e fomos dormi cansadas. Ficamos no hostel Centraal que eu recomendo. A
localização é boa, o staff simpático, é limpinho e foi 14,00 euros por pessoa.
As boas vindas do nosso hostel
Amsterdam é quase uma Veneza.
Você irá cansar de atravessar pontes. A cidade é linda. Parece até uma maquete
de tão perfeitinho que é tudo. E você irá se encantar com as pessoas andando de
bicicleta para lá e para cá. É mais fácil você ser atropelado por uma bike do
que por um carro. Achei super romântico isso. No primeiro dia, fomos passear
pela cidade. Como a cidade é pequena, dá para fazer tudo a pé. O que não falta
lá é Museu. Mas é um Museu mais bizarro que o outro. Museu da tortura, Museu do
Sexo e por aí vai. A cidade respira sexo e maconha. Em todas as lojinhas de
souvenir tem algo relacionado a esses assuntos. É engraçado porque crianças
entram nessas lojas. E tem ursinhos de pelúcia com pênis, pênis aleatório,
mulheres peladas, pirulito de maconha, um Bob Marley aqui, um chá de cogumelo ali, tudo sendo vendido como
a coisa mais natural do mundo.
Como estava muito, mas muito
frio, chegando ao ponto de você ter a sensação que os seus dedos das mãos e dos
pés irão cair a qualquer momento, compramos garrafas de vinho para nos
esquentar. Turistar em lugares onde a temperatura está abaixo de zero, resumi-se
em caminhar cinco minutos e entrar em uma loja de souvenir para se aquecer por
uns 10 minutos. Caminhar mais cinco minutos e outra loja de souvenir por mais
10 minutos. Foi assim que sobrevivemos como turistas em temperaturas que
ficavam entre -12 e -17. E, claro, o vinho ajudou muito também.
HEINEKEN
Não é a Heineken Experience! Essa foto é da loja da Heineken em que pegamos um brinde.
Já um pouco alegres devido ao
vinho, seguimos para o primeiro ponto turístico, a Heineken
Experience. No caminho, durante uma das paradas para esquentar, visitamos o
Hard Rock Café de Amsterdam que deixou um pouco a desejar.
Na Heineken Experience, além de
você saber a história da fabricação da cerveja e da própria marca da Heineken, há
vários bares ao longo do percurso e atrações como a possibilidade de gravar um
videoclipe com uma música folclórica das antigas do interior da Holanda,
para mandar para os amigos pela internet. Dá ainda para tirar fotos e enviar na
hora, para tocar nos cereais utilizados na fabricação da cerveja, para sentar numas
cadeiras que são meio que uns simuladores que se mexem de acordo com o vídeo
que se está vendo, e por aí vai. E você tem direito à três chopps no gosto do
freguês. São 10,00 euros para entrar. Infelizmente, optamos por não entrar, mas
dizem que fale muito a pena, é um dinheiro bem empregado.
Ficamos na lojinha externa da
Heineken e fizemos amizade com um monte de brasileiros. Acho que somos o país
que mais viaja pela Europa, porque em todo lugar que se vá, encontra-se um
brasileiro.
RED LIGHT DISTRICT
De lá, seguimos para outra loja
da Heineken na qual tínhamos direito a um brinde. Fizemos uma parada para comer
e fomos conhecer a famosa Red Light District. Para quem nunca ouviu falar, é
uma rua onde as prostitutas ficam expostas em vitrines, somente de lingerie e,
às vezes, somente de calcinha, seduzindo os clientes para entrar. Se algum
cliente entra, elas fecham a cortina da vitrine. Não pense que porque você é
mulher vai escapar da dança da sedução delas não. Elas tentam conquistar todo
mundo. Estávamos num grupo de quatro mulheres e muitas das prostitutas nos chamaram para dentro. Dizem que o programa custa em torno de 50,00
euros, mas só dura 20 minutos. Não se pode tirar fotos. Elas ficam realmente
irritadas com isso. Há todo tipo de mulheres expostas nas vitrines. Há mulheres
realmente deslumbrantes, como há senhoras de idade, grávidas, gordas etc. Todo
o tipo mesmo, para todos os gostos.
COFFEE SHOP
Próximo a Red Light District
encontram-se os famosos Coffee shops. Coffee shops são bares onde se pode
consumir drogas em pequenas quantidades. Lá são vendidos os famosos bolinhos de
raxixe. Não resistimos a tentação e fomos experimentar um. Custam em média 6,00
euros cada. Fique esperto para não entrar em qualquer coffee shop, porque alguns vendem bolinhos falsificados ou de baixa qualidade. O coffee shop mais famoso é o
Bulldog.
Esses bolinhos têm o gosto bem parecido com um bolinho de chocolate
comum, mas não se engane. Como ele demora a fazer efeito (em média de 20 à 50
minutos), a pessoa acaba exagerando e comendo mais. Meio bolinho é mais do que
suficiente para ter uma onda legal. E, a partir daí, prepare-se para ter a
aventura mais louca da sua vida.
I AMSTERDAM
Após uma noite muito louca (que a
frase abaixo que estava em uma plaquinha no hostel explica muito bem), no dia
seguinte fomos visitar o famoso símbolo I AMSTERDAM.
Uma dica é ir visitar o I
AMSTERDAM bem cedo, porque depois das 10h fica impossível tirar foto com o
monumento. Principalmente se você quiser uma foto sozinha. Logo a frente, fica o Museu de Van Gogh. Aquele famoso pintor que arrancou a própria
orelha. Próximo também ficam o Rijksmuseum, a Ópera e a Biblioteca pública.
ANNE FRANK
De lá, seguimos para o Museu da
Anne Frank. Anne Frank é uma alemã de origem judaica que se mudou com a família
para Amsterdam para se esconderem do nazismo. Durante o tempo em que ficou
escondida, Anne escreveu um diário contando suas intimidades e o cotidiano. Ela
morreu aos quinze anos, num campo de concentração. Sua morte foi em março de
1945, um mês antes de o campo ser libertado por tropas britânicas. Seu pai
sobreviveu e publicou o seu diário em 1947. Quem ainda não leu o livro, tem que ler. A
história é fascinante.
RIO CONGELADO
Dizem que os passeios de barco
pelos canais de Amsterdam são muito românticos. Eu queria ter feito se não
fosse o fato dos canais estarem congelados.
No inverno, as pessoas patinam
nos canais congelados. Ficamos um pouco com medo de entrar, mas tinha até mesa
de bar em cima dos canais congelados, que tomamos coragem de entrar na farra e
até fazer guerrinha de neve em cima do rio congelado.
Às 19h era nosso horário de
partida para Praga. Uma verdadeira aventura de trem. Mas essa história vai
ficar para o próximo post. Até lá!
Abaixo, um video da gente no I amsterdam.
Abaixo, um video da gente no I amsterdam.
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