Austria - No Kangaroos (para os que sempre confudem!rsrs) |
Viena, capital da Áustria, foi para onde partimos após nos despedirmos da clássica
Praga e da Dani que voltou para o Brasil. Era o sonho da Chris conhecer a cidade dos príncipes e
princesas, castelos e palácios e carruagens. Mas tenho que confessar a vocês
que eu tive um pouco de decepção com a cidade. Acredito que a minha decepção se
justifica pela estação. O inverno deixou a cidade toda branca e triste. Aqueles
lindos e imensos jardins coloridos e floridos das fotos é só neve nessa época
do ano, e esses são os principais atrativos da cidade. Meu conselho: se você
morre de vontade conhecer Viena, programe-se para ir no verão, primavera ou
antes que a neve comece a cair. Aposto que será um grande passeio.
Apesar dos jardins sem flores e
de a cidade parecer uma cidade fantasma, valeu muito a pena ir conhecer Viena.
É uma cidade rica em história, terra de Freud e da música clássica.
Chegamos a cidade de ônibus e – o
melhor de tudo – nosso hostel era atrás da rodoviária. Saímos do ônibus e já
estávamos em casa. Foi um alivio não ter que andar com malas pesadas. Infelizmente não lembro qual o nome do hostel para indicar para vocês =(
Chegamos por volta de 12h, deixamos nossa mala e, ansiosos por
conhecer a cidade, já saímos turistando.
Viena esteve por muitos anos para
a música assim como Hollywood está para o cinema. Nos séculos XVII e XVIII,
todo músico passava obrigatoriamente por Viena, onde a aprovação do público era
garantia de sucesso em qualquer lugar. Entre os principais músicos estão
Beethoven, Mozart, Salieri, Gluck e Haydn.
Primeiro dia em Viena
O primeiro ponto turístico pelo
qual passamos foi o Museumsquartier, é uma espécie de bairros de museus, onde
estão o Leopold Museum, o Museu de Arte Moderna, o Centro de Arquitetura de
Viena, o Architekturzentrum, e o Kunsthalle. Ao lado está o Teatro Volkstheater,
uma grande obra arquitetônica que exibem ótimos espetáculos.
Seguimos para o Parlamento. Construído entre 1873 e 1883, o edifício é encantador e
oponente. A entrada do prédio lembra um templo grego em suas 8 colunas.
Atualmente, o parlamento é a sede do Conselho Federal (o Bundesrat) e da
Assembléia Nacional. Na sua frente, encontra-se a estátua de Palas Atena, a
deusa da sabedoria, rodeada de figuras da legislação, da administração e de
deuses simbolizando os rios Danúbio, Elba e Moldávia.
Parlamento Austríaco |
Mais a frente se encontra a
Câmara e o Parque Municipal. No dia em que passeamos por lá, estava tendo um
evento. No lago congelado do Parque Municipal, pessoas patinavam alegremente
enquanto uma música animada embalava a diversão. Foi uma sensação incrível
estar no meio de toda aquela alegria. Nos sentimos em um filme da Sessão da
Tarde.
Próximo a Câmara, se encontra a
Igreja Votiva. Essa igreja de estilo neogótico foi construída em agradecimento
pela salvação do imperador de um atentado.
Já estava escurecendo e nossos
amigos estavam chegando de Munique, então, decidimos voltar para o hostel. No
caminho de volta, passeamos pelo Parque Volksgarten ou Parque do Povo que é em
frente ao Parlamento.
Havia muita, mas muita neve,
provavelmente chegando a 10 cm
de profundidade. Infelizmente não havia as belas rosas e arbustos das fotos.
Neve no Parque Volksgarten |
Dentro do Parque se encontra o
Templo de Teseu, um construção estilo grega e o Monumento a Imperatriz
Elizabeth.
Templo de Teseu no Parque Volksgarten |
Próximo ao Volksgarten está o
Burgtheater no estilo Alto Renascimento italiano, considerado um dos principais
teatros de língua alemã.
Voltamos ao hostel e encontramos
nossos amigos.
Segundo dia em Viena
No segundo dia, na companhia de
Marcelly, Kaká, Samantha e Ronner, nossos amigos que vieram de Munique,
iniciamos nosso passeio pelo Museu Albertina, dedicado a preservação e
divulgação de uma das mais importantes coleção de arte gráfica do mundo.
Caminhamos por um enorme jardim que agora não sei mais qual é, mas tem um
monumento dedicado a Mozart. Inicialmente achamos que fosse o túmulo dele, mas
descobrimos que o túmulo fica no cemitério (que infelizmente não deu tempo de
ir conhecer) e que mesmo assim é apenas um monumento, pois não se sabe ao certo
onde ele foi enterrado. Historiadores dizem que ele foi sepultado com outras
dúzias de cadáveres como indigente.
Nossos amigos e a escultura em homenagem a Mozart |
Chegamos a Catedral de Santo
Estêvão (Stephansdom). Feita no estilo gótico, com uma torre de 137 m, chamada de forma
carinhosa de Steffl pelos vienenses. É o símbolo da cidade de Viena. Tem um
belo telhado, um dos cartões postais da cidade. Na inacabada torre da Águias ou
Torre Norte, 60 m
de altura, existe um sino chamado Pummerin que é considerado um dos maiores do
mundo. Ele toca em toda passagem de ano.
Catedral de Santo Estêvão |
Seguimos em direção ao Parque
Prater para conhecer a Roda Gigante que é outro símbolo de Viena, com seus
vagões vermelhos. No parque há várias atrações como montanha-russa, carrossel,
balanços, barraca de tiro etc. Mas no dia da nossa visita estava tudo vazio.
Parecia esses parques fantasmas do desenho do Scooby doo.
Roda Gigante do Parque Prater |
Após atravessar o parque e nos
perdermos, fomos verificar se o rio Danúbio é realmente azul como disse o
poeta. Qual foi a nossa surpresa ao chegar e encontrar o imenso Danúbio todo
congelado. Era um pouco assustador ver aqueles navios enormes engastalhados no
gelo do rio.
Rio Danúbio congelado |
A intenção era atravessar a ponte
para ir ao outro lado do Danúbio, onde fica o prédio da ONU, mas o frio estava
insuportável e acabamos desistindo. Voltando para o hostel, paramos para comer
um dos deliciosos bolos de chocolate da cidade. Também passamos pela Catedral
de São Carlos.
Terceiro dia em Viena
No terceiro dia, nossos amigos
partiram e nós voltamos para a Catedral de São Carlos para vê-la de dia. Ela
é uma construção interessante, com estilos de várias épocas e minaretes na
frente, como nas mesquitas.
Próximo da Catedral de São Carlos
fica o Palácio de Belvedere que também não fomos conhecer, mas indico que você
coloque em seu roteiro. O lugar é fomoso e muito bem recomendado.
Catedral de São Carlos |
Fomos visitar o Palácio de
Schonbrunn, que guarda uma linda história de amor e tragédia. Quando falamos do
Palácio de Schonbrunn, nos remetemos ao tempo do Imperador Francisco
José e da Imperatriz Elizabeth, “sissi”, que foi assassinada em Genebra por um
anarquista italiano em 1898. Ela era amada pelo povo e rejeitada pela corte por
ser de origem bávara.
Palácio Schonbrunn |
Depois seguimos para a Casa deFreud, o pai da psicanálise. Não chegamos a entrar no museu por dois motivos:
estávamos tentando economizar e nos falaram que não valia a pena, que era
apenas uma casa normal com os pertences de Freud. Quem for muito fã de Freud,
deve ser emocionante estar no lugar onde ele escreveu todas as suas teorias,
ver os seus manuscritos e fotos de família. Mas, como estávamos com pouco
dinheiro, essa visita ficou para a próxima.
O que mais se vê pela cidade são
as carruagens, nas quais você pode pagar para dar uma volta com
muito glamour.
Se você for a Viena, não pode
deixar de visitar as tradicionais cafeterias, os chamados Heurigen. A cafeteria
mais famosa é a Café Central, freqüentada pelos ilustres Freud e o escritor
tcheco Kafka. Também passaram por lá Hitler e Stalin. Coloque também na sua
lista o Landtmann, que foi o favorito de Freud.
E foi assim que fechamos nossa
visita a Viena. Daqui, partimos para a Hungria. Nos encontramos lá.
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