É incrível como falta de sorte atrai o azar. E quando você pensa que já deu errado tudo o que podia dar errado, você se surpreende com tantas coisas a mais que podem dar errado!
Para não cansar vocês falando tudo o que deu errado no meu dia, vou contar só o que deu errado nas últimas três horas. Eu tinha que sair da produtora às 16h para ir em casa tomar banho e estudar para uma prova até às 18h. Pois, às 18h tinha que encontrar uma amiga para elaborar uma pauta de uma entrevista para amanhã sobre a mais legal editoria: economia!
No entanto, a edição do programa Mosaico necessitava ser adiantada e só havia eu de editora. E depois das 16h, não haveria mais nenhum editor. Então, meu plano de sair às 16h foi por água abaixo. Sai de lá às 17h. Fui para casa e só deu tempo de tomar banho. Cheguei na Facom, minha companheira de pauta não estava. Estou até agora ligando para o celular dela e só dá caixa postal.
Tudo bem. Resolvi entrar na internet para iniciar sozinha mesmo a pauta. Contudo, magicamente, só está abrindo sites de blog, fofoca e derivados. Jornal, email e nem msn estão conectando!!!
Agora estou piiiiiiiii... Além de tudo, estou morrendo de sono e não vou poder dormir quando chegar em casa, às 22h, pois tenho uma provinha para estudar.
Pessoas, aceitem: tudo pode piorar.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
E aquele garoto que queria mudar o mundo...
Que geração é essa que eu vivo? Geração de jovens tão alienados, egoístas e trancafiados em seu mundinho interior. Jovens, os quais o maior problema da humanidade se resumi a convencer os pais a darem dinheiro para uma viagem com a turma. Nem com as próprias notas baixas eles se preocupam mais. Nem em se esforçar para que sejam o orgulho da família.
Cadê os guerrilheiros que morreram pela liberdade na ditadura Militar? Cadê os caras pintadas? Aqule garoto que ia mudar o mundo já não existe mais. Nem o sonho de mudar o mundo existe mais.
Nossos governantes só fazem merdas e a juventude não age, alguns nem sabem o que está acontecendo. Fome, violência, miséria dominam o planeta e o que se ouve é só o silêncio. Aquela juventude que um dia quis mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro.
Eu não me refiro só aos alienados não e nem aos pseudos-revolucionários (que alguns idolatram), me refiro a mim mesma e a você também. O que você fez hoje para mudar o mundo? Hein, hein?
Não precisa fazer como os pseudo-revolucionários e fingir uma falsa preocupação descomunal, não. Basta pequenos gestos. Pequenas atitudes do dia a dia. Aposto que você não conhece nenhum orfanato; nunca visitou um asilo; nunca deu um biscoito a uma criança de rua; nem doou roupas para alguma campanha do agasalho.
Eu sei que “as ilusões estão todas perdidas” e que quanto mais assistimos à televisão, mais elas se perdem. Mesmo assim, eu sei também que, no fundo de cada um de nós, ainda existe esperança.
“Meus heróis morreram de overdose”, no entanto, eles não ficaram inertes a realidade. Acho ridículo idolatrar Cazuza, mas se não fosse pela poesia dele, talvez eu nunca tivesse parado para pensar.
Ideologia, é disso que precisamos!
Cadê os guerrilheiros que morreram pela liberdade na ditadura Militar? Cadê os caras pintadas? Aqule garoto que ia mudar o mundo já não existe mais. Nem o sonho de mudar o mundo existe mais.
Nossos governantes só fazem merdas e a juventude não age, alguns nem sabem o que está acontecendo. Fome, violência, miséria dominam o planeta e o que se ouve é só o silêncio. Aquela juventude que um dia quis mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro.
Eu não me refiro só aos alienados não e nem aos pseudos-revolucionários (que alguns idolatram), me refiro a mim mesma e a você também. O que você fez hoje para mudar o mundo? Hein, hein?
Não precisa fazer como os pseudo-revolucionários e fingir uma falsa preocupação descomunal, não. Basta pequenos gestos. Pequenas atitudes do dia a dia. Aposto que você não conhece nenhum orfanato; nunca visitou um asilo; nunca deu um biscoito a uma criança de rua; nem doou roupas para alguma campanha do agasalho.
Eu sei que “as ilusões estão todas perdidas” e que quanto mais assistimos à televisão, mais elas se perdem. Mesmo assim, eu sei também que, no fundo de cada um de nós, ainda existe esperança.
“Meus heróis morreram de overdose”, no entanto, eles não ficaram inertes a realidade. Acho ridículo idolatrar Cazuza, mas se não fosse pela poesia dele, talvez eu nunca tivesse parado para pensar.
Ideologia, é disso que precisamos!
Marcadores:
Reflexões; Opinião; geração; ideologia
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Cegos
Na terça-feira fui fazer uma matéria sobre a Associação dos Cegos de Juiz de Fora. Gente, o trabalho que eles realizam lá é muito legal. Todo mundo devia conhecer. Além de tratar e prevenir a cegueira, eles têm projetos de inclusão social com os assistidos. Os deficientes visuais fazem artesanato, natação, curso de informática (e o pc tem voz humanizada!),aprendem a fazer atividades da vida doméstica e cuidados íntimos sozinhos, sem auxílio de ninguém.
Na quarta assiste a um documentário sobre a cegueira, na aula de história da fotografia. O documentário é maravilhoso. Chama-se "Janela da Alma". O filme despertou emoções tão diferentes em mim. E me fez querer conhecer mais sobre esse universo. Será que uma pessoa que nasceu cega sonha com imagens? Será como que eles imaginam que seja uma pessoa? E como conseguem fazer praticamente tudo o que a gente faz? Até câmera fotográfica para cegos já existe, e as imagens são em braille!
Eles são pessoas vitoriosas. Com essa enorme dificuldade, conseguem levar uma vida normal, enquanto que pessoas perfeitas fisicamente tem preguiça de fazer coisas banais. Nem imaginam o esforço que é para os deficientes fazer essas mesmas coisas rotineiras.
Nós, todos os dias, vemos paisagens lindas, mas não as enxergamos. Mal paramos para pensar o quão feliz ficaria um cego se pudesse ver ao menos uma árvore.
Mesmo que eu ande um dia todo com os olhos vendados, nunca saberei como é ser cego. O que sente um cego.
O melhor que temos a fazer é agradecer a Deus, todos os dias, por poder enxergar, admirar a criação dele, ter um tempo para parar e olhar, e utilizar esse dom para orientar aqueles que não o tem.
Mas no fundo, todos nós somos cegos. Não enxergamos coisas que estão na nossa frente. Às vezes, até enxergamos, mas nada fazemos para mudá-las. Como diz o velho ditado: " pior cego é aquele que não quer ver".
A globalização nos colocou padronizados. Perdemos a pluralidade de olhares que faz com que cada pessoa seja única. O cego pode não nos ver, mas sabe muito bem olhar.
Para mim, o pior de toda essa discussão é uma cegueira que afeta todos nós, cegos e não cegos: É NÃO SABER COMO AS PESSOAS NOS VEEM!
A cegueira não é o que nos torna diferentes. É o que nos torna iguais!
Na quarta assiste a um documentário sobre a cegueira, na aula de história da fotografia. O documentário é maravilhoso. Chama-se "Janela da Alma". O filme despertou emoções tão diferentes em mim. E me fez querer conhecer mais sobre esse universo. Será que uma pessoa que nasceu cega sonha com imagens? Será como que eles imaginam que seja uma pessoa? E como conseguem fazer praticamente tudo o que a gente faz? Até câmera fotográfica para cegos já existe, e as imagens são em braille!
Eles são pessoas vitoriosas. Com essa enorme dificuldade, conseguem levar uma vida normal, enquanto que pessoas perfeitas fisicamente tem preguiça de fazer coisas banais. Nem imaginam o esforço que é para os deficientes fazer essas mesmas coisas rotineiras.
Nós, todos os dias, vemos paisagens lindas, mas não as enxergamos. Mal paramos para pensar o quão feliz ficaria um cego se pudesse ver ao menos uma árvore.
Mesmo que eu ande um dia todo com os olhos vendados, nunca saberei como é ser cego. O que sente um cego.
O melhor que temos a fazer é agradecer a Deus, todos os dias, por poder enxergar, admirar a criação dele, ter um tempo para parar e olhar, e utilizar esse dom para orientar aqueles que não o tem.
Mas no fundo, todos nós somos cegos. Não enxergamos coisas que estão na nossa frente. Às vezes, até enxergamos, mas nada fazemos para mudá-las. Como diz o velho ditado: " pior cego é aquele que não quer ver".
A globalização nos colocou padronizados. Perdemos a pluralidade de olhares que faz com que cada pessoa seja única. O cego pode não nos ver, mas sabe muito bem olhar.
Para mim, o pior de toda essa discussão é uma cegueira que afeta todos nós, cegos e não cegos: É NÃO SABER COMO AS PESSOAS NOS VEEM!
A cegueira não é o que nos torna diferentes. É o que nos torna iguais!
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