Que geração é essa que eu vivo? Geração de jovens tão alienados, egoístas e trancafiados em seu mundinho interior. Jovens, os quais o maior problema da humanidade se resumi a convencer os pais a darem dinheiro para uma viagem com a turma. Nem com as próprias notas baixas eles se preocupam mais. Nem em se esforçar para que sejam o orgulho da família.
Cadê os guerrilheiros que morreram pela liberdade na ditadura Militar? Cadê os caras pintadas? Aqule garoto que ia mudar o mundo já não existe mais. Nem o sonho de mudar o mundo existe mais.
Nossos governantes só fazem merdas e a juventude não age, alguns nem sabem o que está acontecendo. Fome, violência, miséria dominam o planeta e o que se ouve é só o silêncio. Aquela juventude que um dia quis mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro.
Eu não me refiro só aos alienados não e nem aos pseudos-revolucionários (que alguns idolatram), me refiro a mim mesma e a você também. O que você fez hoje para mudar o mundo? Hein, hein?
Não precisa fazer como os pseudo-revolucionários e fingir uma falsa preocupação descomunal, não. Basta pequenos gestos. Pequenas atitudes do dia a dia. Aposto que você não conhece nenhum orfanato; nunca visitou um asilo; nunca deu um biscoito a uma criança de rua; nem doou roupas para alguma campanha do agasalho.
Eu sei que “as ilusões estão todas perdidas” e que quanto mais assistimos à televisão, mais elas se perdem. Mesmo assim, eu sei também que, no fundo de cada um de nós, ainda existe esperança.
“Meus heróis morreram de overdose”, no entanto, eles não ficaram inertes a realidade. Acho ridículo idolatrar Cazuza, mas se não fosse pela poesia dele, talvez eu nunca tivesse parado para pensar.
Ideologia, é disso que precisamos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário