quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Conta aí: Road Trip Califórnia - San Francisco Parte 2

Por Érick Nogueira*

Terceiro dia em San Francisco


Neste dia programamos o passeio de bike pela Golden Gate. O dia estava lindo. Fomos de Bondinho até o Píer 39 para alugar as bikes. Não é um passeio barato, mas vale muito a pena. Gastamos em torno de US$ 35,00 para usar a bike o dia todo. Do píer 39 até a ponte, foram várias paradas para fotos.





O destino foi Sausalito. Um charme de cidade que fica do outro lado da ponte. A altura da Golden Gate impressiona. Por conta disso, o número de suicídios por ali é grande.





 Em Sausalito, almoçamos no Fish. Comemos um peixe ótimo e tomamos chopp no copo de requeijão. Não é uma cidade barata. Gastamos para comer e beber por ali em torno de US$ 40,00. Podemos dizer que Sausalito é como Búzios da Califórnia.








Coloquei a minha capa de chuva para proteger do vento e seguimos em pedalada até o Ferry que nos levou de volta à San Francisco. Após às 15:30 não é permitido mais voltar de bike pela ponte.

Perdemos os Ferry das 18:10 e então pegamos o último às 19:20 horas. O ticket para a travessia custa US$ 10,25. Porém, esquecemos que a loja da bike fechava as 18:30, então precisamos ligar lá para pegar um código que abria o portão da loja. Isso mesmo... eles confiam tanto nas pessoas que você abre a loja e guarda a bike. Como não tínhamos plano de telefone, um senhor simpático nos ajudou e fez a ligação do seu próprio celular. A volta pelo Ferry, rende boas fotos noturnas de San Francisco.



Eu e Rafa voltamos para o Hotel. Neste dia, o Dyego, que eu conheci através do site mochileiros.com, já estava na Califórnia. Neste site, é possível postar o seu roteiro e pedir sugestões para os demais usuários e procurar companhias para viajar. Funciona como uma rede social.

Falamos com o Dyego pelo facebook e ele foi até o nosso hotel pra tomarmos uma vodka com energético antes da balada. Saímos nós três bem alegres já. Quando chegamos no corredor do andar, havia uma senhora americana. Eu vou e solto um “boa noite” em português. Para que eu fiz isso?! Todo mundo começou a rachar dentro do elevador, a mulher ficou super constrangida, mas ninguém conseguia parar de rir.

O Dyego tinha conhecido mais cedo o Thiago. Eles estavam hospedados no mesmo hostel. Então passamos por lá para chamar o Thiago para sair. O Thiago estava se preparando para cruzar os EUA de ponta a ponta de carro. Então convidamos ele para viajar com agente pela costa da Califórnia e Las Vegas... E ele topou! A turma estava formada! Foi ótima a baladinha...



Depois da baladinha, fomos comer no Cafe Mason. Uma excelente opção 24 horas por dia. Aliás, comemos ali algumas vezes durante os nossos dias em San Francisco. Pratos deliciosos que variam de US$ 10,00 a US$ 20,00.

Último dia em San Francisco


Acordamos por volta das 10 horas da manhã, pois compramos o ticket da Ilha de Alcatraz. Outro passeio imperdível. O ingresso custa US$ 30,00 com o áudio em português. Não deixem de comprar o áudio. É incrível! A ida e volta é de barco. É extremamente indicado comprar o ingresso da Ilha de Alcatraz no início do planejamento da sua viagem. Os ingressos esgotam-se!





Alcatraz foi inicialmente usada como base militar pelos americanos. Somente mais tarde virou a conhecida prisão de segurança máxima, onde estiveram presos os maiores criminosos dos EUA na época como Al Capone. O passeio é sensacional!





 O nosso almojanta foi no Bubba Gump Shrimp do Píer 39. Para quem não conhece, o Bubba Gump é semelhante ao Outback. Porém, a especialidade é frutos do mar. Várias opções de comida que custam em torno de US$ 20,00. Pedimos uma cerveja enorme e ganhamos um copo lindo.

No dia seguinte, acordamos cedo e fomos até o aeroporto buscar o carro que alugamos para começar de fato nossa road trip. Como estávamos em quatro pessoas, fomos de táxi por US$ 12,50 para cada. Como disse no post Road Trip Califórnia - San Francisco Parte 1, este trajeto de metrô do centro de San Francisco até o aeroporto custaria US$ 8,25.


Enfim, este foi o meu roteiro de quatro dias em SF. Espero que gostem das dicas! Já já vem aí um novo post sobre a Highway 1 com as dicas e fotos da parte mais bonita da Califórnia!!! 

See you!

*Érick Nogueira é gerente de relacionamento no Banco do Brasil. Graduado em Turismo, apesar de não exercer a profissão, Érick utiliza seus conhecimentos nas milhares de viagens que faz pelo mundo. 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Conta aí: Road Trip Califórnia - San Francisco Parte 1

Por Érick Nogueira*

                            

Olá pessoal! Vou contar para vocês como foi a minha road trip pela Califórnia e Las Vegas. Ficamos 5 dias na simpática San Francisco, 3 dias dirigindo pela Pacific Coast Highway (mais conhecida como Highway 1) no litoral da Califa, 3 dias na gigante Los Angeles e 4 dias em um outro mundo chamado Las Vegas!

Bom... Vou começar com algumas considerações gerais e dizer porque eu amei este lugar chamado Califórnia:

·Lá existe qualidade de vida. As pessoas praticam atividades físicas, cuidam do corpo e da aparência.
·Ao contrário da maioria das cidades americanas, na Califórnia come-se muito bem. Nos 17 dias de viagem, comi apenas 1 sanduíche. E mesmo assim não foi um Mc Donald's ou um Burguer King. Foi O Sanduíche da minha vida. Eu e a Rafa conseguimos manter uma dieta equilibrada com carnes, vegetais, legumes e salada. Tudo muito gostoso.
·Os californianos são os americanos mais simpáticos que já conheci. Eles conversam, explicam, tratam bem os turistas, são sorridentes e tentam sempre ajudar. Quando chegamos de bike em Sausalito, uma senhora usou o seu smartphone para nos informar onde era o restaurante que estávamos procurando. Enfim... são ótimos!
·A Califórnia é um estado liberal com pessoas modernas de mente aberta. Principalmente nas grandes cidades (San Francisco e Los Angeles). Você pode se vestir do jeito que quiser, ouvir o seu estilo de música preferido, ter um cabelo colorido, andar de mãos dadas com o seu namorado (a) gay... Eles não tem qualquer tipo de preconceito e aproveitam a vida como ela é. Muitas vezes você pode ver ou sentir as pessoas fumando maconha nas praças e parques da Califórnia. Sim! Isso é muito normal. A maconha é liberada para uso medicinal.
·Trata-se do estado mais rico dos EUA e muito moderno. Pessoas modernas!
·As melhores festas, shows, feiras acontecem na Califórnia.

Ida São Paulo x San Francisco


Sai de São Paulo com destino à San Francisco no dia 1 de Novembro por volta das 22 horas. Peguei a passagem na TAM usando milhas do cartão de crédito. Como emiti com uma certa antecedência (junho), consegui uma super promoção. Apenas 50 mil milhas (25 mil cada trecho).

O vôo durou aproximadamente 9 horas. Enquanto esperava o jantar, assisti um filme e  tomei uns vinhos. Em seguida 2 Dramins me ajudaram a dormir por quase toda a viagem. Cheguei novo em NYCFiz uma escala de aproximadamente 2 horas em New York para então pegar o vôo para San Francisco. Achei que o tempo seria suficiente, mas esqueci de uma coisa chamada imigração. Como chegaram vários vôos mais ou menos no mesmo horário, a fila para ter o passaporte carimbado estava enorme. Eu já tinha me conformado que perderia o meu vôo para San Franciso, até que eu consegui desenrolar a situação com uma funcionária da imigração e ela me passou na frente de umas 400 pessoas. Falei que tinha um casamento de um amigo em San Francisco às 8 pm. Rs

Na imigração apenas uma pergunta: o que você faz no Brasil? Thank you! I'm in the USA again. Sai correndo para pegar o Airtrain que circula por todos os terminais do aeroporto JFK. Quando cheguei no embarque do vôo da United, eles já estavam falando o meu nome no Last Call. Quase perdi o vôo. Ufaaa!

Foram mais 5 horas dentro do avião, escutando música e vendo filme, para chegar em San Francisco. O fuso horário lá é muito diferente do nosso (6 horas a menos). O clima estava ótimo, em torno de 20 graus Celsius.

Estou na Califórnia...

Primeiro dia em San Francisco


Era um sábado e a minha reserva no hotel só começava no domingo (quando a Rafa chegou). Então nesse primeiro dia fui para um hostel – HI San Francisco. Nada de taxi do aeroporto para lá! Melhor pegar o trem que custou US$ 8,25 do que um taxi que iria ficar em mais ou menos US$ 50,00. Em aproximadamente 40 minutos eu estava desembarcando no centro da cidade.

O hostel era bem legal. Limpo e com preço justo. Fiquei num quarto compartilhado para 4 pessoas. Paguei US$ 30,00 na diária. No meu quarto tinham dois meninos da Costa Rica que estavam em um congresso e um senhor colombiano que era a cara do Chaves e estava trabalhando em um show. Como fiquei apenas um dia neste hostel, não fiz amizade com eles.

Fui para os EUA com apenas uma mochila. Levei 3 camisetas e 2 bermudas. Então reservei esta primeira tarde em San Francisco para fazer umas compras. Comprei algumas roupas para os primeiros dias da viagem e um cartão de memória para a câmera que o Alan me emprestou. E que câmera! As fotos ficaram lindas!

Aproveitei para passear pela região da Union Square e ter as primeiras impressões da cidade.






 Conheci também o famoso bondinho de San Francisco. Deixei para andar nele nos dias seguintes.



Nesta primeira noite em San Francisco, tomei algumas cervejas num bar próximo ao Hostel. Como estava bem cansado, resolvi não durar muito e fui dormir. Bebidas alcoólicas em geral são caras nos EUA. Paguei US$ 5 dólares em cada long neck. 

Segundo dia em San Francisco


Neste dia acordei cedo e já levei a minha mochila para o Hotel. Reservei o hotel de San Francisco através do site priceline.com. Neste site podemos “dar um lance”, ou seja, quanto queremos pagar por aquele quarto. O esquema é: você escolhe a região da cidade que quer se hospedar, a categoria do hotel e informa um valor. Se o seu lance for aceito, o seu cartão de crédito será debitado e só após o pagamento o site vai informar o nome do hotel que você passará as suas férias. Eu nunca tinha utilizado este site. Em outras viagens usei o hotwire.com que funciona mais ou menos do mesmo jeito.

Fiquei muito satisfeito. Consegui ficar em um hotel bom, super bem localizado e pagando US$ 80,00 para 2 pessoas (US$ 40,00 para cada). Quase o preço do hostel. O clima do hostel é muito legal, tem pessoas do mundo todo e você pode fazer muitas amizades. Mas o conforto do hotel é um diferencial. 

Aqui e aqui você aprende a usar o priceline e o hotwire. Usei estes métodos anteriormente em Orlando, New York e Paris. Nesta viagem usei em San Francisco, Monterey e Las Vegas. Fiquei muito satisfeito com todos os hotéis e não tive nenhum problema. Basta entender como funciona e sair reservando. Detalhe importante: não tem como cancelar a reserva ou trocar de hotel. Portanto, faça as reservas depois de comprar as passagens.
            
Voltando para o meu domingo em San Francisco, como ainda não estava no horário de entrar no hotel, deixei minha mochila na recepção, peguei meu skate que eu já tinha comprado pela internet, um mapa da cidade e fui dar uma volta.
            
Como o hotel ficava próximo à entrada do Chinatown, fiz este primeiro passeio. San Francisco tem a maior comunidade chinesa dos EUA. Na realidade, não tem nada demais lá. Muitas lojas de decoração, de chás e ervas, de comidas, etc.





Sem destino, fui em direção à região portuária de SF pela Washington Street. Nesta altura do campeonato, eu já estava conseguindo andar no skate. Sem saber, cheguei num parque fantástico chamado Sue Bierman Park. Várias pessoas andando de skate, patins, crianças no playground e slackline.





Como eu comecei a aprender slackline recentemente e quase não gosto de falar, fiz amizade com um americano que estava lá no parque com a maior corda de slack que eu já vi. Ele perguntou se eu queria fazer, mas faltou coragem. A corda estava muito alta. Já pensou se eu machuco o pé no primeiro dia de viagem?! Hahaha Ele mandava bem demais no slack e isso rendeu ótimas fotos. Coincidentemente a ex-namorada dele é brasileira e temos amigos em comum no facebook. Mundo pequeno (e que quero conhecer inteirinho!).







Fui para o Pier 1. Vários restaurantes bons, porém caros. Não almocei ali porque estava esperando a Rafa chegar. Tomei um cerveja por US$ 5,00 + tips e segui pelo calçadão do píer 1 ao 39. Claro, de skate. Já estava me sentindo profissional. Risos.







Parava sempre para tirar umas fotos. Conheci uma oficina que ensinava a fazer skates e então cheguei no Píer 39. Ali é um lugar muito turístico, com várias lojas e restaurantes. Em seguida voltei para o hotel, pois a Rafa já estava lá me esperando. Peguei o famoso bondinho para voltar. Não vá sentado. A grande onda é ir pendurado. Muito legal!!! O bilhete one way do bondinho custa US$ 6,00.






 Aproveite o trajeto de bondinho para observar a arquitetura das casas de SF.



Enfim encontrei a minha amiga Rafa no Hotel. Fomos para a Lombard Street. Lombard Street é uma das vias de trânsito mais famosas de São Francisco. Ganhou destaque internacional devido à ladeira íngreme pela qual os carros passam em zigue-zague. É sem dúvida um dos principais pontos turísticos da cidade. Eu particularmente achei muito sem grança. Mas vale uma passada rápida lá.



Esperamos 30 minutos para entrar na rua, pois ela estava fechada para a gravação de um comercial do novo carro da Nissan.

O carro vermelho é o novo carro da Nissan do comercial



Descendo a ladeira, tivemos a oportunidade de ver a ilha de Alcatraz pela primeira vez e tirar ótimas fotos.



Lá embaixo, fomos nos acabar na Ghirardelli Square. Trata-se de uma fábrica construída em 1893 onde hoje funcionam várias lojas de chocolates, sorvetes, lembrancinhas, etc. Duas dicas: comam o Top Sunday (não lembro o nome exato, mas é só perguntar qual é o melhor que eles vão indicar o mais famoso). Ele custa US$ 14 dólares e rola dividir com o amigo. Não comprem chocolates Ghirardelli ali (custam em torno de US$ 4,00 a barra). Na farmácia Wallgreen's da Union Square paguei US$ 2,00.




Depois da comilança na Ghirardelli Square, seguimos de taxi para Haight-Ashbury. Ganhamos tempo com o taxi que custou US$ 15 dólares. Se você não estiver sozinho, o custo benefício vale a pena. Em 1967, o bairro ganhou fama internacional como paraíso dos drogados que usavam principalmente maconha e LSD. Neste mesmo ano, durante o verão do amor, um grande festival de rock psicodélico com nomes como Janis Joplin aconteceu por ali. A partir daí, milhares de jovens de todas as partes dos EUA migraram para lá. Hoje a região mantém o clima boêmio e existem ótimas lojas e brechós com preços sensacionais, além de sorveterias, lojas de discos, livrarias, bares e restaurantes.








Paramos no Pub Martin Mack's, sentamos numa mesa perto da janela e ficamos só observando a movimentação noturna. Peçam a porção de Nachos e de Quesadilla. Uma delícia... Cada porção custou em torno de US$ 12 dólares. O bar estava bem cheio, pois estava passando nas TV's um clássico do futebol americano. As duas únicas pessoas do bar que estavam de costas para a TV e de frente para a rua éramos eu e a Rafa. Vale a pena o passeio... Imperdível!


*Érick Nogueira é gerente de relacionamento no Banco do Brasil. Graduado em Turismo, apesar de não exercer a profissão, Érick utiliza seus conhecimentos nas milhares de viagens que faz pelo mundo. 

sábado, 23 de novembro de 2013

Renovando as energias em Conceição do Ibitipoca

Janela do Céu


A primeira vez que fui à Ibitipoca foi no terceiro período da faculdade, em 2009. Um amigo, o JG, tinha casa lá e nos chamou para passar um feriado nesse pequeno vilarejo. Inicialmente, o convite não me chamou muita atenção. Fui pela companhia dos amigos e não por curiosidade pelo local. Afinal, se era para ver serra, cachoeira e fazer trilhas, eu poderia ir para Carvalhos.

Mas a experiência foi completamente diferente da imaginada. Ibitipoca encanta à primeira vista. Impossível não se apaixonar pelo lugar e querer voltar sempre e sempre. Por mais que eu já estivesse acostumada com montanhas e parques, Ibitipoca tem uma magia diferente, impossível definir. Quem conhece sabe muito bem do que estou falando. E por esse motivo, o arraial se tornou ícone da nossa turma, aonde íamos com frequência e até fizemos as fotos do nosso convite de formatura por lá.





Ibitipoca está para Juiz de Fora, assim como Petrópolis está para o Rio de Janeiro. Como bom carioca do brejo, é preciso eleger uma serra. E tenho que admitir que Ibitipoca foi uma excelente escolha!

Conceição do Ibitipoca, localizada na Serra da Mantiqueira, fica a 27 km de estrada ruim, morro acima (você tem a impressão que vai chegar no céu, mas não chega em Ibitipoca) de Lima Duarte, cidade a qual o distrito pertence. Com somente 1.004 habitantes, não se assuste se você conseguir comprar pão no açougue ou se na farmácia vender sorvete. Fundado em 1718, um dos mais antigos povoados de Minas ainda guarda marcos de riquezas conquistadas neste período. Uma delas é a Igreja Matriz em estilo barroco, erguida em 1768 sobre a antiga ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição, do século XVII. Na parte baixa da vila, os negros, proibidos de frequentar o templo dos portugueses, construíram no século XIX a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Ambas tombadas pelo Patrimônio Histórico. O arraial ainda preserva as ruas de terra e pedra, os forrós pés-de-serra e as rodas de viola aquecidas com fogueira e cachaça.

Igreja Matriz

Fogueira e violão


Parque Estadual do Ibitipoca

Conceição do Ibitipoca abriga uma das mais belas reservas naturais do país, o Parque Estadual do Ibitipoca. Com uma área de 1 488 hectares e a 4 km do arraial, a reserva é emoldurada por penhascos, grutas, paredões, mirantes, riachos de águas avermelhadas e muitas cachoeiras. As trilhas sinalizadas levam a paisagens inebriantes, como a Janela do Céu, uma corredeira que segue por um cânion e acaba em uma cachoeira de 20 metros, que despenca de um paredão. O trajeto é puxado - sete horas ida e volta - mas a aventura vale à pena.

Janela do Céu

Já para àqueles que não tem tamanha disposição, há outras trilhas que conduzem a cenários também encantadores como o pico do Pião, a Prainha, a gruta dos Viajantes, a cachoeira dos Macacos, o Lago dos Espelhos e muitos outros.

Parque Estadual do Ibitipoca

Parque Estadual do Ibitipoca


Sinalização dentro do Parque

Parque Estadual do Ibitipoca

Parque Estadual do Ibitipoca
Parque Estadual do Ibitipoca


Infelizmente não é permitida a prática de esportes como mountain-bike, cavalgada e off-road dentro do parque, mas sempre rolam esses esportes nos arredores, onde a galera aproveita os obstáculos naturais para explorar vales e montanhas.

No mês de agosto, há o evento Ipiranga Ibitipoca Off Road que sai de Juiz de Fora em direção as trilhas que levam a Lima Duarte e a Ibitipoca.

A entrada no parque custa R$ 5,00 nos dias úteis e R$ 15,00 sábados, domingos e feriados. Estudantes pagam meia. Crianças menores de 5 anos e idosos acima de 65 estão isentos da taxa. Lembrando que o funcionamento do parque é de 7h às 18h e ele não abre na segunda-feira.

Vida Noturna em Ibitipoca


O Bar do Firma é o ícone da vida noturna de Ibitipoca. Um bar rústico, no qual a pinga desce do teto, todos sentam em pedaços de madeira, com bananeiras e ossadas como decoração. Se você for ao vilarejo e não visitar o Bar do Firma, é o mesmo que não ter ido a Ibitipoca.

A pinga descendo do teto no Bar do Firma

Decoração Bar do Firma


No centro do povoado fica o Ibitilua, onde rolam shows e festas nos fins de semana e feriados.

Fachada do Ibitilua

Ibitilua


Os principais eventos são os festivais de jazz (julho) e blues (agosto) que lotam a serra no inverno. 

O que comer em Ibitipoca


Os restaurantes do povoado são o Alphaparque, que é o restaurante do Parque Estadual do Ibitipoca, o Oliva Bistrô, o Alto dos Manacás, o Alpha-ville, o Via Veneto, o Cleusa's Bar, a pizzaria Serra Nostra e a Macambira.

O pão de canela é a principal gastronomia da vila.

Onde ficar em Ibitipoca


São muitas as pousadas, hospedarias e chalés do local. No site Ibitipoca Tur você encontra um mapa com a localização de cada hospedagem. Também há lista de casas para alugar por temporadas.

Já para os que preferem camping, existem três opções: Camping do Parque Estadual do Ibitipoca – onde você já fica dentro do parque, Camping Reserva Canto da Vida, Camping Ibitilua.