terça-feira, 19 de junho de 2012

I Amsterdam! - Holanda




Amsterdam foi nossa próxima para após uma noite e um dia passeando por Bruxelas. Quando se vai viajar, sempre tem aquelas cidades que você fala que não volta sem antes ir visitar. As cidades que eu não iria voltar para o Brasil sem antes conhecer eram Paris (que foi o primeiro destino entre elas), Budapeste e Amsterdam. E lá fui eu para uma das minhas prioridades.

Para ir de Bruxelas à Amsterdam, fomos de Eurolines e pagamos somente 9,00 euros pela passagem. São aproximadamente quatro horas de viagem. O bom de se viajar de ônibus é que eles sempre te deixam no centro das cidades. Chegamos em Amsterdam a noite, achamos o hostel e fomos dormi cansadas. Ficamos no hostel Centraal que eu recomendo. A localização é boa, o staff simpático, é limpinho e foi 14,00 euros por pessoa.

As boas vindas do nosso hostel


Amsterdam é quase uma Veneza. Você irá cansar de atravessar pontes. A cidade é linda. Parece até uma maquete de tão perfeitinho que é tudo. E você irá se encantar com as pessoas andando de bicicleta para lá e para cá. É mais fácil você ser atropelado por uma bike do que por um carro. Achei super romântico isso. No primeiro dia, fomos passear pela cidade. Como a cidade é pequena, dá para fazer tudo a pé. O que não falta lá é Museu. Mas é um Museu mais bizarro que o outro. Museu da tortura, Museu do Sexo e por aí vai. A cidade respira sexo e maconha. Em todas as lojinhas de souvenir tem algo relacionado a esses assuntos. É engraçado porque crianças entram nessas lojas. E tem ursinhos de pelúcia com pênis, pênis aleatório, mulheres peladas, pirulito de maconha, um Bob Marley aqui, um chá de cogumelo ali, tudo sendo vendido como a coisa mais natural do mundo.



Como estava muito, mas muito frio, chegando ao ponto de você ter a sensação que os seus dedos das mãos e dos pés irão cair a qualquer momento, compramos garrafas de vinho para nos esquentar. Turistar em lugares onde a temperatura está abaixo de zero, resumi-se em caminhar cinco minutos e entrar em uma loja de souvenir para se aquecer por uns 10 minutos. Caminhar mais cinco minutos e outra loja de souvenir por mais 10 minutos. Foi assim que sobrevivemos como turistas em temperaturas que ficavam entre -12 e -17. E, claro, o vinho ajudou muito também.

HEINEKEN


Não é a Heineken Experience! Essa foto é da loja da Heineken em que pegamos um brinde.


Já um pouco alegres devido ao vinho, seguimos para o primeiro ponto turístico, a Heineken Experience. No caminho, durante uma das paradas para esquentar, visitamos o Hard Rock Café de Amsterdam que deixou um pouco a desejar.

Na Heineken Experience, além de você saber a história da fabricação da cerveja e da própria marca da Heineken, há vários bares ao longo do percurso e atrações como a possibilidade de gravar um videoclipe com uma música folclórica das antigas do interior da Holanda, para mandar para os amigos pela internet. Dá ainda para tirar fotos e enviar na hora, para tocar nos cereais utilizados na fabricação da cerveja, para sentar numas cadeiras que são meio que uns simuladores que se mexem de acordo com o vídeo que se está vendo, e por aí vai. E você tem direito à três chopps no gosto do freguês. São 10,00 euros para entrar. Infelizmente, optamos por não entrar, mas dizem que fale muito a pena, é um dinheiro bem empregado.

Ficamos na lojinha externa da Heineken e fizemos amizade com um monte de brasileiros. Acho que somos o país que mais viaja pela Europa, porque em todo lugar que se vá, encontra-se um brasileiro.

RED LIGHT DISTRICT


De lá, seguimos para outra loja da Heineken na qual tínhamos direito a um brinde. Fizemos uma parada para comer e fomos conhecer a famosa Red Light District. Para quem nunca ouviu falar, é uma rua onde as prostitutas ficam expostas em vitrines, somente de lingerie e, às vezes, somente de calcinha, seduzindo os clientes para entrar. Se algum cliente entra, elas fecham a cortina da vitrine. Não pense que porque você é mulher vai escapar da dança da sedução delas não. Elas tentam conquistar todo mundo. Estávamos num grupo de quatro mulheres e muitas das prostitutas nos chamaram para dentro. Dizem que o programa custa em torno de 50,00 euros, mas só dura 20 minutos. Não se pode tirar fotos. Elas ficam realmente irritadas com isso. Há todo tipo de mulheres expostas nas vitrines. Há mulheres realmente deslumbrantes, como há senhoras de idade, grávidas, gordas etc. Todo o tipo mesmo, para todos os gostos.

COFFEE SHOP


Próximo a Red Light District encontram-se os famosos Coffee shops. Coffee shops são bares onde se pode consumir drogas em pequenas quantidades. Lá são vendidos os famosos bolinhos de raxixe. Não resistimos a tentação e fomos experimentar um. Custam em média 6,00 euros cada. Fique esperto para não entrar em qualquer coffee shop, porque alguns vendem bolinhos falsificados ou de baixa qualidade. O coffee shop mais famoso é o Bulldog

Esses bolinhos têm o gosto bem parecido com um bolinho de chocolate comum, mas não se engane. Como ele demora a fazer efeito (em média de 20 à 50 minutos), a pessoa acaba exagerando e comendo mais. Meio bolinho é mais do que suficiente para ter uma onda legal. E, a partir daí, prepare-se para ter a aventura mais louca da sua vida.



I AMSTERDAM


Após uma noite muito louca (que a frase abaixo que estava em uma plaquinha no hostel explica muito bem), no dia seguinte fomos visitar o famoso símbolo I AMSTERDAM.



Uma dica é ir visitar o I AMSTERDAM bem cedo, porque depois das 10h fica impossível tirar foto com o monumento. Principalmente se você quiser uma foto sozinha. Logo a frente, fica o Museu de Van Gogh. Aquele famoso pintor que arrancou a própria orelha. Próximo também ficam o Rijksmuseum, a Ópera e a Biblioteca pública.



ANNE FRANK


De lá, seguimos para o Museu da Anne Frank. Anne Frank é uma alemã de origem judaica que se mudou com a família para Amsterdam para se esconderem do nazismo. Durante o tempo em que ficou escondida, Anne escreveu um diário contando suas intimidades e o cotidiano. Ela morreu aos quinze anos, num campo de concentração. Sua morte foi em março de 1945, um mês antes de o campo ser libertado por tropas britânicas. Seu pai sobreviveu e publicou o seu diário em 1947.  Quem ainda não leu o livro, tem que ler. A história é fascinante.

RIO CONGELADO


Dizem que os passeios de barco pelos canais de Amsterdam são muito românticos. Eu queria ter feito se não fosse o fato dos canais estarem congelados.

No inverno, as pessoas patinam nos canais congelados. Ficamos um pouco com medo de entrar, mas tinha até mesa de bar em cima dos canais congelados, que tomamos coragem de entrar na farra e até fazer guerrinha de neve em cima do rio congelado.




Tenho que admitir que Amsterdam foi a melhor viagem no quesito diversão. Se é isso que você procura, não deixe de dar uma passadinha por lá. 

Às 19h era nosso horário de partida para Praga. Uma verdadeira aventura de trem. Mas essa história vai ficar para o próximo post. Até lá!

Abaixo, um video da gente no I amsterdam.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Cerveja e Chocolate - Bruxelas - Bélgica



Nossa Eurotrip teve início no dia 05 de fevereiro com destino a Bruxelas, na Bélgica. A capital da União Europeia. Chegamos pelo aeroporto de Charleroi. Quem for de Ryanair provavelmente descerá nesse aeroporto. Para se chegar até o centro da cidade é simples: basta pegar o shuttle bus que fica na entrada do aeroporto e ir até a estação principal de trem da cidade, a Brussels Midi. O trajeto dura uma hora e custa 13,00 euros. 

De lá, pegamos o metrô e seguimos para o nosso hostel. Ficamos no Brussels Hello Hostel, um hostel bem organizado e bonitinho. A localização é ótima também, fica próximo a Grand Place, um dos principais pontos turísticos de Bruxelas e centro da cidade. Eu recomendo. Pagamos 18,00 euros a diária e foi o mais barato que achamos. Apesar da cidade ter um milhão de habitantes e ser a capital da União Europeia, não há muitos hostels por lá. 

Como chegamos tarde, não tivemos tempo de fazer nenhum passeio turístico. Então, resolvemos conhecer a noite da cidade. Estava tudo deserto devido ao frio. A cidade estava cheia de neve. Procuramos por um pub indicado por uma amiga, o Delirium. No bar havia mais de 3000 tipos de cerveja, cervejas de todos os países. Uma mais deliciosa que a outra. Até cerveja de chocolate tinha. Mas eu não gostei muito não. É uma cerveja muito doce e enjoativa. Se for a Bruxelas, não deixe de conhecer esse bar. Sempre fica cheio, as pessoas são muito simpáticas e gostam de fazer amizade e a decoração é linda! Vale a pena conferir. 

Decoração top


Nossos pedidos


No dia seguinte, acordamos cedo e fomos para o Atomium. Para ir lá é necessário pegar um metrô porque fica bem afastado do centro da cidade. O monumento foi construído com um emaranhado de esferas gigantes de metal que representa a ampliação de 165 bilhões de vezes de uma estrutura atômica. Ele foi construído para a Feira Mundial de 1958 e os turistas podem subir nas esferas, de onde é possível avistar a cidade. As esferas são ligadas por escadas rolantes e em cada esfera há um museu. A entrada custa 9,00 euros (6,00 para estudantes). Eu não entrei pois me disseram que não valia a pena. Para chegar lá,basta pegar o metrô 1A e descer na última parada Heysel. Próximo ao Atomium fica a Mini-Europe, que reúne os principais pontos turísticos da Europa em miniatura. Lá, pode-se ver a Torre Eiffel, a Casa do Parlamento inglês, a Torre de Pisa, o Portão de Brandenburg entre outros. Infelizmente só ficaríamos até às 17h na cidade e optamos por conhecer outros pontos turísticos.


Atomium

Voltamos para o centro e fomos passear, sentindo o agradável cheiro de chocolate que a cidade exala. Para qualquer lugar que se olhe, se vê chocolate, waffle e mais chocolates. Os chocolates belgas são considerados, junto com os suíços, um dos mais gostosos do mundo. O país também é conhecido pela invenção do waffle que é uma delícia. Nas vitrines é possível ver waffle de vários sabores, com nutela, morango, chantilly, banana e os tradicionais, com apenas açúcar. Você não pode voltar para a casa sem provar essa deliciosa especiaria. 

No nosso passeio pela cidade passamos pelo Parlamento e pela Cathédrale des Sts-Michel-et-Gudule, o mais antigo prédio feito em estilo gótico da Bélgica. Linda. A faixada da catedral lembra a Notre Dame de Paris. Passamos também pela La Boutique de Tintin, um antigo desenho em quadrinhos que acaba de ter uma nova versão em filme. 

Cathédrale des Sts-Michel-et-Gudule


La Boutique de Tintin


Fomos até a Grand Place tirar fotos daqueles maravilhosos e encantadores prédios. A Grand Place é considerada a mais bela praça do mundo.



Grand Place


Seguimos para conhecer o  Manneken Pis Fountain e ter uma imensa decepção. Já tinham me falado que o minininho mijão era pequeno, mas eu não imaginava o quão pequeno ele era. O Manneken Pis é uma escultura feita em bronze que mostra um menino nú urinando. A história real da origem do garoto é incerta. Uma das versões conta que o filho de um duque foi encontrado a urinar contra uma árvore no meio de uma batalha e por isso foi feita a estátua como símbolo da coragem militar do país. A estátua passa a maior parte do ano vestida, uma tradição iniciada em 1698 e seu guarda roupa possui mais de 600 peças, que podem ser vistas na Casa Real e no Museu da Cidade.


Manneken Pis


Pouca gente sabe da existência de uma Maria mijona. Jeanneke-Pis  foi criada para ser símbolo de igualdade perante o Manequinho. A estátua consegue ser mais sem graça que o Manneken Pis e não vale a pena ir vê-la.


Jeanneke-Pis


Depois de visitar todos esses pontos turísticos, já estava na hora de partir. Fomos comprar muitos chocolates e voltamos para o hostel para buscar nossas coisas. Compre chocolate no supermercado. São vendidas as mesmas marcas por preços muito mais baratos que nas gift shops.

Beijos com sabor de chocolate e nos vemos em Amsterdam!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Hello, Brasil!


Santuário de Nossa Senhora Aparecida - SP





Olá a todos! Quanto tempo, hein!

Desculpem a minha ausência, mas aconteceram tantas coisas nesses últimos dois meses que não deu tempo de vir aqui atualizar vocês.

Bom, como fiquei muito tempo sem atualizar o blog, tenho milhões de novidades. Começando que fiz uma eurotrip de 20 dias passando pela Bélgica, Holanda, República Tcheca, Áustria, Hungria e Itália. Quero falar detalhadamente de todos os países e cidades que passei e dar dicas para quem pretende visitá-los também. Mas antes, quero falar do meu retorno ao Brasil.

É tão estranho voltar.

Ao pisar em solo brasileiro, me senti como se estivesse em um outro país. Um outro país Europeu que eu estava visitando. O fato de eu ter pousado em São Paulo e não conhecer muito a cidade fez com que essa sensação fosse maior ainda. Era engraçado que eu continuava usando Sorry! E o fato de ouvir as pessoas conversando em Português do Brasil também era estranho.

Encontrar minha família foi o êxtase de toda a viagem. Como é bom abraçar àqueles que você ama e não vê a muito tempo. Vê a cara de felicidade deles ao te ver novamente e ter a certeza que eles estão bem. Quem não tem ninguém doente ou algo do tipo. Receber no dia seguinte café na cama da mamãe e almoçar na vovó. E o meu sobrinho, gente, que coisa mais linda do mundo! Quando saí do Brasil ele cabia na minha mão. Havia nascido prematuro e era miudinho. E agora, poder pegar no colo esse bebê lindo, forte, saudável, esperto e alegre. Que delícia!

Outra sensação maravilhosa é encontrar os amigos e ver que nada mudou. Que eles não deixaram você de lado, que sentiram a sua falta e que a amizade permanece a mesma. Parecia que era ontem que eu tinha me despedido deles.

Recepção em Carvalhos

Quando a gente está fora, volta e meia circulam por nossa mente pensamentos como: “Será que meus amigos vão ser estranhos à mim?” “Eu estou perdendo acontecimentos legais da vida deles”. Mas não. Quando você volta continua tudo igual. Pelo menos no meu caso foi assim. Os que namoravam continuavam namorando, os solteiros continuavam solteiros, os enrolados continuavam enrolados. Continua tudo igual, menos você.

O intercâmbio faz você mudar muito. Amadurecer muito. Aprender muita coisa. E voltar para casa com tantas histórias que é impossível contá-las de uma só vez.

Outra parte boa de voltar é ser recebida por esse país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza. Eu amo o calor. É fato!

Vizinhos de Juiz de Fora

A gente volta meio perdido. Cheguei na faculdade me sentindo uma caloura. Não sabia onde ir, o que fazer, não conhecia ninguém. Até ir encontrando rostos conhecidos, recebendo abraços e carinhos dos amigos que te fazem sentir em casa de novo.

Um susto é no supermercado. É tudo muitoo caro!!!! A verdade é que voltamos beem pão duro e não querendo desperdiçar nada.

O trânsito caótico foi uma parte ruim. Toda vez que tenho que usar transporte público ou mesmo andar de carro sinto saudades do Porto. Sem muvuca, sem tumulto, sem engarrafamentos. Que saudades do métro.

A verdade é que a vida demora a voltar ao normal. Até pegar o pique de estudar de novo, até conseguir um estágio, até conseguir sair e rever todos os amigos demora. Depois de um mês você pode dizer que conseguiu voltar à rotina. E já pode começar a preparar o seu retorno para a Europa… rsrs…

Encontro com a galera de Porto na formatura da Celly

Bom, eu sei que estou muito feliz de ter tido a oportunidade de fazer esse intercâmbio. Obrigada, pai! Obrigada, mãe! Sem vocês, eu nunca conseguiria. Foi muito bom poder abrir a mente e o campo de visão. Mas estar de volta…..ah… estar de volta é igualmente incrível!

Nos próximos posts vocês vão viajar comigo pela Europa, enquanto eu relembro grandes momentos. Fiquem de olho!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A missão: Uma vida, uma paixão

Vocês lembram do documentário que falei em um post anterior que eu estava fazendo para a matéria de Argumentos e Estruturas Narrativas? Pois, ele ficou pronto. Postei ele aí embaixo para vocês verem e para a mamãe ter certeza que estou estudando por aqui. hehehe. É sobre a vida de um jovem de 19 anos, o Francisco, que escolheu o seminário para a sua vida. Confira:

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Roma - O dia em que visitei o papa


Após conhecer a deslumbrante Paris, fomos visitar o papa. Sobrevoando a cidade já deu para identificar o Coliseu e o Vaticano, o que nos deixou mais ansiosos ainda. Descemos no aeroporto Ciampino. De lá pegamos o bus para o centro da cidade, custa 3,oo eurinhos só. Um alívio para quem pagou 15,00 em Paris. Procuramos nosso hotel que, para nossa surpresa, era lindo! Digno de uma pessoa que estava super cansada após cinco dias andando muito e dormindo pouco.

Após deixar as malas, era horário de almoço e seguimos a procura do que comer. Foi só virar a esquina para nos depararmos com um ótimo lugar (que depois descobrimos ser comum em Roma) que vendia fatias de pizza por quilo e era muito barato. Tudo o que estávamos procurando.




Seguindo roteiro pela cidade, demos de cara com uma fonte. Realmente Roma é a cidade das fontes. E eu estava doida para encontrar a Fontana di Amore do filme Sabrina vai a Roma e fazer o meu pedindo, esperando que a sorte batesse a minha porta e incluísse um cara lindo numa vespa também.

Andando mais um pouco, chegamos a Piazza di Spagna onde há outra fonte. Como somos tradicionais, ficamos sentados na escada admirando a beleza de Roma e a movimentação das pessoas. Depois seguimos caminhando pela rua principal que estava linda enfeitada com luzes que formavam a bandeira da Itália. Saímos na Piazza del Popolo, onde há outra fonte com um leão que as pessoas gostam de tirar foto sentadas em cima dele.


Piazza di Spagna


Piazza del Popolo

E terminamos nosso primeiro dia de turismo na principal fonte de roma, a Fontana di Trevi, aquela que todo mundo faz um pedido. E nada da Fontana di Amore.


Fontana di Trevi

Segundo dia em Roma


Nossa programação do segundo dia era conhecer o Vaticano. Fomos de metrô que é super barato. Apenas 1,oo euro o tiquet. É muito fácil andar de metrô em Roma porque só há duas linhas. E nem há muita necessidade porque tudo é perto.

Descemos na praça do Vaticano que eu fiquei um pouco decepcionada. Eu a imaginava beeeeeem maior. E achei um pouco diferente do que costumamos ver pela tv. Deve ser porque normalmente vemos imagens aéreas, não sei. Mas, apesar do tamanho, ela não deixa de ser bonita e conter muita história. Entramos na Basílica de San Pietro que essa sim é realmente gigante e linda. Foi emocionante. Até confessar eu me confessei, olha que bonito.



Praça do Vaticano

Basílica de San Pietro

Saímos da Basílica e fomos procurar um lugar para almoçar. Entramos em um lugar todo bonitinho e pedimos lasanha e carbonara. Surpresa foi quando chegou o prato com muito pouca comida. Poxa, me falaram que os italianos comiam muito. Esperavamos que fosse um mega prato. Acho que demos azar na nossa escolha.






Seguimos para o segundo maior Museu do mundo: o Museu do Vaticano. Foi 8,00 euros a entrada. O Museu é realmente grande e muito legal. Tem que ter cuidado para não se perder lá dentro. A parte mais chamativa é realmente a Capela Sistina. É deslumbrante. Dá vontade de ficar sentada ali para sempre admirando aquele teto incrível. Parece que as imagens estão saindo do teto, elas estão realmente vivas. É impressionante pensar em como Miquelangelo pintou no séc XVI formas tão perfeitas.

É proibido tirar foto, mas a gente sempre dá um jeito:


Capela Sistina

Outro monumento que chama a atenção é uma esfera que representa o mundo e há outra esfera a destruindo, representando o homem. É muito legal.





Saímos do Vaticano, fomos tomar o famoso gelato (sorvete) italiano. Eu não pude tomar porque estava muito gripada, mas provei o das meninas e realmente é o melhor sorvete do mundo. É muito bom. Na minha próxima viagem a Itália, será a primeira coisa que farei.

Seguimos a pé para o Pantheon. No caminho paramos numa lojinha de souvernir onde eu descobri que não existe a Fontana di Amore. Foi minha segunda decepção em Roma. Como assim não existe a Fontana di Amore? A Sabrina me enganou! O que ela chamou de Fontana di Amore é na verdade a Fontana di Trevi! Que raiva!


Pantheon


Chegamos ao Pantheon e estava fechado. Fecha às 17h. Ficou para a programação do dia seguinte.

Terceiro dia em Roma


No nosso último dia de Roma, pegamos o metrô e fomos para o Coliseu. A entrada é 12,oo euros e dá direito a entrar no Palatino e no Fórum também. O Coliseu era exatamente como eu imagina, sem tirar nem por. Aliás, poderia haver uns leoezinhos para tornar mais realista né...rsrs... Foi muito legal. Eu ficava imaginando o tempo todo quanta história havia passado por ali. Eu sei que voltei com uma lista enorme de filmes sobre o Coliseu e gladiadores para ver. Ah... tenha cuidado ao tirar foto com gladiadores do lado de fora do Coliseu. Chegou um perto da gente, todo feliz, sorrindo e abraçando para tirar foto. Tiramos algumas fotos com ele e ele nos cobrou 5 euros pela foto. Olha que absurdo!





Tiramos umas fotos no Arco do Triunfo de Roma que fica ao lado do Coliseu e fomos almoçar. Senti-me em um filme. Comendo pizza admirando o Coliseu, é muito fino mesmo (risos). Dessa vez o preço valeu pela comida viu. A pizza era muito boa e grande.


Arco do Triunfo


Fomos para o Palatino. O monte Palatino é uma das sete colinas romanas que fica entre o Fórum Romano e o Circo Máximo. É um museu a céu aberto com as ruínas mais antigas de Roma. Passamos também pelas ruínas do Fórum Romano e seguimos para ver a Fontana di Trevi de dia.


Palatino

Fórum Romano

Demos mole porque não sabíamos da existência do Circo Máximo ali do lado e não fomos lá. Parece ser muito legal. Foi uma arena antiga e local de entretenimento de Roma. Lá há a Boca della Verità que é um leão que você coloca a mão na boca dele, se falar alguma mentira ele morde a mão. Excelente para pegar as pessoas na mentira...rsrs... 

Depois de tirar fotos na Fontana de Trevi de dia, fomos para o Pantheon conhecê-lo por dentro. É o único edifício construído na época greco-romana que se encontra em perfeito estado de conservação. Foi fruto do desejo do Imperador Adriano de fundar um templo dedicado a todos os deuses. Hoje é uma Igreja onde se encontra enterrados diversas personalidades ilustres como Rafaello e Annibale Caracci.

Para encerrar a viagem fomos na loja da Ferrari conhecer. Tinha um carro lindo de corrida da Ferrari lá. Mas o lugar é realmente só para conhecer porque tudo lá dentro é absurdamente caro. Um chaveiro custa 55,00 euros. Exorbitante!


Eu comprei em Roma 5 terços para dar de presente por 5,00 euros, excelente preço. E um pacote com 20 postais por 1,00 euros. O mais barato que eu já vi na Europa.

No dia seguinte voltamos para Porto.

Foi bem interessante conhecer Paris e seguir para Roma porque as diferenças entre as cidades são muitas. Uma é o oposto da outra. Paris é balada, agitação, movimento, adrenalina, glamour, modernidade, , gastos, tudo é caro, tudo é padronizado, parece que a cidade foi milimetricamente planejada, é a prima rica. Já Roma é tranquilidade, paz, história, observação, coisas baratas, as pessoas andam nas ruas entre carros e ônibus, tem o ritmo de cidade pequena. Roma é uma cidade para se criar os filhos. Paris é uma cidade para se divertir. Amei as duas, impossível ter uma preferência, porque em cada momento da minha vida eu gostaria de estar em um ou outro lugar.

Trilha Sonora:


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Paris, Voilá! - Parte 2

Hôtel des Invalides



No dia seguinte ao Moulin Rouge, acordamos cedo e fomos conhecer o Hôtel des Invalides. O local, de acordo com a Wikipédia, "é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus". 
Normalmente, as pessoas só passam pelo Invalides para visitar o túmulo de Napoleão Bonaparte na Catedral do lugar. Mas o Museu dos Invalides é enorme e muito legal. Há uma cronologia de várias guerras, incluindo as duas Grandes Guerras. Também tem materiais bélicos e conta a história da política Francesa de Luís XIV até Napoleão. Vale a pena conferir.


Museu Invalides



Túmulo de Napoleão Bonaparte

Após os Invalides, seguimos a pé sentido o Arco do Triunfo. Passamos pela Ponte Alexandre III que é linda. Ela faz parte do conjunto arquitetônico formado pelo Grand Palais e Petit Palais. No trajeto, também caminhamos pela Champs-elisées. A Avenida mais famosa de Paris e a mais cara também. Lá que se encontra as lojas com as marcas mais caras do mundo.


Ponte Alexandre III


O Arco do Triunfo encontra-se no final da avenida. Ao contrário do que ouvi falar, o Arco do Triunfo de Paris é bem mais impressionante que o de Barcelona. Sua construção foi ordenada por Napoleão em comemoração as vitórias militares. É possível subir no Arco, cujo dizem ter uma vista belíssima. Mas eu não subi. Embaixo do Arco, encontra-se o Túmulo do soldado desconhecido. O monumento foi erguido em homenagem aos soldados que morreram em tempo de guerra sem que seus corpos tenham sido identificado.




Avenue des Champs-Elysees

Arco do Triunfo

Depois, seguimos a pé para a Torre Eiffel. Passamos pelo lugar onde dizem que a Lady Diana morreu. E, enfim, conhecemos a famosa Torre Eiffel. Ela é gigante. É impressionante! É tão surreal. Eu não conseguia acreditar que eu realmente estava em Paris diante da Torre Eiffel. Parecia que era qualquer cidade que tinha copiado aquela torre. Não tem como descrever a mistura de sentimentos que é estar diante dela.

A Torre Eiffel foi fruto de uma competição arquitetônica ocorrida em Paris para o centenário da Revolução Francesa e a intenção é que ela fosse temporária. Dá para acreditar que queriam desmanchar essa torre? Bizarro olhar aquela estrutura gigantesca e imaginar alguém a desmanchando.

Torre Eiffel

Bom, enfrentamos uma meia hora de fila para comprar os ingressos para subir até o último andar. Custa 11 euros para menores de 26 anos, e 13 euros para quem tem mais de 26 anos. Há vários preços. Tudo depende da altura que você deseja subir. E se quer ir de escada ou de elevador. De escada só dá para ir até o segundo andar. Mas, já que você chegou até Paris, é digno subir até o último andar, né?!

Esperando na fila para subir a Torre
Subimos bem no horário em que cai a noite. Então, deu pra ver Paris do alto de dia e com as luzes noturnas. Paris é uma cidade super padronizada. Parece que tudo foi construído milimetricamente planejado. É legal que a gente vai olhando e identificando os lugares pelos quais passamos.

O Arco do Triunfo visto da Torre Eiffel

Depois de passar pelo segundo andar, paramos no primeiro para patinar no gelo. É sério! No dia em que subi tinha uma pista de patinação no gelo, e o melhor, era de graça! De graça não...na verdade estava incluído no preço pago para subir. E foi muito legal. Eu nunca tinha patinado no gelo. No começo, dá um medinho. Mas depois que você cai o primeiro tombo e vê que não machuca, você perde o medo e se diverte! Quem já andou muito de roller não terá dificuldades.

Patinando na Torre Eiffel


No dia seguinte, pegamos o trem para Versalhes. Como turistas que éramos, acabamos pegando o trem errado e gastamos 1h30 para chegar até Versalhes, mas quando se pega o trem certo demora uns 40 min. O Palácio de Versalhes é o maior palácio do mundo. É impossível conhecê-lo inteiro. Para se ter uma noção ele tem 700 hectares de jardim e 700 quartos. Ao chegar, andamos um pouco pelo jardim principal e logo entramos. Estudante residente na Europa e menor de 26 anos não paga entrada, ao demais são 15 euros de entrada. O palácio é muito luxuoso. Os lustres, as camas, os quadros, os castiças, tudo encoberto a ouro, é muita ostentação. 
Frente do Palácio de Versalhes


Os dois locais mais famosos do palácio é o apartamento de Maria Antonieta, onde havia uma passagem secreta que ligava o seu quarto ao do Rei por onde ela conseguiu fugir quando Parisenses invadiram o Palácio. E a sala dos espelhos, a qual era utilizada para celebrações como casamentos, aniversários e batizados.


Apartamento Maria Antonieta



Sala dos Espelhos

Às 17h, o Palácio encerra as visitações e não deu para conhecer mais nada. Quem quiser conhecer melhor o Palácio de Versalhes e a história de Maria Antonieta, tem um filme sobre a vida dela.

Trailer - Maria Antonieta





E aqui termina meus dias em Paris... Ah.... Mas eu voltarei lá com certeza!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Paris, Voilá! - Parte 1

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Catedral de Notre Dame


Após várias tentativas de chegar à Paris, com direito a voos errados e cancelados, enfim, conseguimos conhecer a tão sonhada cidade luz. E valeu a pena! Paris, definitivamente, é a cidade mais linda do mundo. É incrível! Andando pela cidade rumo aos pontos turísticos mais famosos, você se depara com tantas, mas tantas coisas lindas que em qualquer outro lugar seria ponto turístico.

Como Paris tem muita coisa para ver e para fazer, resolvi dividir esse post em dois para não ficar cansativo. E se prepare para andar muito se for para lá. Porque Paris é muito grande e tudo é muito longe. E o metrô é muito caro. Eu e meus amigos ficamos três dias e meio na cidade e não deu para conhecer tudo o que a gente queria conhecer. Recomendo, pelo menos, cinco dias para poder ver tudo com calma.

Antes de ir para lá, ouvi muitos comentários retratando os franceses como grossos e mal educados. É mito! Eles são simpáticos e prestativos. Realmente eles não curtem muito falar em inglês, os mais velhos se sentem um pouco ofendidos se você já chegar conversando em inglês. Mas nada que um Bonjour, Si vous plaît e Merci não resolva. Os mais novos não se importam em dar informações em outra língua.

Bem, entramos na França pelo aeroporto de Beauvais que é um pouco longe, mas é o mais próximo de Paris que a Ryanair pousa. Lá há um ônibus que transporta as pessoas até o centro de Paris. Custa 15 euros. Só por aí você já vê o quanto ir à Paris é caro. Pode se preparar para desembolsar uma graninha por lá viu. Principalmente para comer.

Chegando em Paris, fomos para a região da Île de Cité. Nossa primeira parada foi a Catedral de Notre Dame. Ela é igualzinha a que a gente vê nos desenhos do Corcunda de Notre Dame. Dentro da Catedral fica tocando uma música linda. Foi arrepiante. Não paga-se para entrar na Catedral, somente para subir a torre que custa 5 euros. Eu queria ter subido pela vista e para ficar perto das gárgulas...rsrs... Coisa de criança né. Mas como ninguém animou, seguimos andando pela cidade.



Atravessamos a ponte dos cadeados. A ponte simboliza a antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao Rio Sena, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Muito romântico né. Eu ainda vou voltar para colocar o meu cadeado la.


Após andar um pouco, a fome bateu e fomos fazer um lanche rápido. Depois, seguimos para a Praça da Bastille.Aquela mesma da Revolução Francesa. Hoje não há nenhum destroço da antiga fortaleza. No lugar, foi construída um monumento representando o episódio da Queda da Bastilha.

Próximo a Bastille, fica o Pantheon. Mas, como já estava tarde e estávamos muito cansados da viagem e de andar, resolvemos voltar para a casa.

No dia seguinte, acordamos cedo para irmos ao Louvre. Estudante residente na europa e menores de 26 anos não pagam entrada. O Museu por si só já é lindo. Até eu que não entendo nada de arquitetura, achei lá magnifico. O Museu é gigante, impossível ver tudo. O melhor é ir direto nas suas prioridades. Outro conselho é pegar um áudio guia. Vale muito a pena. É tanta história contida em cada quadro, cada escultura que tem que aproveitar o passeio para aprender e conhecer. O local mais lotado, sem sombras de dúvidas, é em frente a Monalisa. O quadro fica cercado a uma boa distância das pessoas e com grossas camadas de vidro de proteção.

Estar no Louvre me despertou tanta inquietação. Porque eu não queria apenas conhecer todas aquelas histórias e ver de perto. Eu queria viver no momento em que a história foi feita. Ouvir cada palavra dita, ver cada ação e reação das pessoas. Ah.. se a gente pudesse voltar ao passado como observador onisciente e onipresente!



Depois de uma manhã toda no Louvre e um pedaço da tarde, fomos conhecer a Universidade de Sorbonne (uma das mais antigas da Europa) e os Jardins de Luxemburgo. Infelizmente, os jardins estavam fechados (fecha às 17h) e não pudemos entrar. Seguimos andando pela cidade e nos deparamos com a Igreja de São Sulpício. A Igreja me pareceu um tanto sombria. A forma como ela foi mostrada no filme O Código da Vinci deve ter influenciado para que eu tenha tido tal impressão.

Igreja de São Sulpício

De lá, pegamos um metrô e subimos para o Montmatre e conhecemos a Basílica Sacré-Cour. A Basília é linda e gigantesca. É realmente uma construção imponente e a vista de lá é incrível. Fomos à noite e vimos a cidade toda iluminada. Dizem que o pôr do sol lá é maravilhoso. De lá, descemos para a rua onde fica o Moulin Rouge. E, diga-se de passagem, é a rua para quem tá afim de curtir uma noitada. É quase uma Red Light District de Amsterdam. Assim que o frio apertou, fomos para casa.

Basílica de Sacré Cour


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