quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Paris, Voilá! - Parte 2

Hôtel des Invalides



No dia seguinte ao Moulin Rouge, acordamos cedo e fomos conhecer o Hôtel des Invalides. O local, de acordo com a Wikipédia, "é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus". 
Normalmente, as pessoas só passam pelo Invalides para visitar o túmulo de Napoleão Bonaparte na Catedral do lugar. Mas o Museu dos Invalides é enorme e muito legal. Há uma cronologia de várias guerras, incluindo as duas Grandes Guerras. Também tem materiais bélicos e conta a história da política Francesa de Luís XIV até Napoleão. Vale a pena conferir.


Museu Invalides



Túmulo de Napoleão Bonaparte

Após os Invalides, seguimos a pé sentido o Arco do Triunfo. Passamos pela Ponte Alexandre III que é linda. Ela faz parte do conjunto arquitetônico formado pelo Grand Palais e Petit Palais. No trajeto, também caminhamos pela Champs-elisées. A Avenida mais famosa de Paris e a mais cara também. Lá que se encontra as lojas com as marcas mais caras do mundo.


Ponte Alexandre III


O Arco do Triunfo encontra-se no final da avenida. Ao contrário do que ouvi falar, o Arco do Triunfo de Paris é bem mais impressionante que o de Barcelona. Sua construção foi ordenada por Napoleão em comemoração as vitórias militares. É possível subir no Arco, cujo dizem ter uma vista belíssima. Mas eu não subi. Embaixo do Arco, encontra-se o Túmulo do soldado desconhecido. O monumento foi erguido em homenagem aos soldados que morreram em tempo de guerra sem que seus corpos tenham sido identificado.




Avenue des Champs-Elysees

Arco do Triunfo

Depois, seguimos a pé para a Torre Eiffel. Passamos pelo lugar onde dizem que a Lady Diana morreu. E, enfim, conhecemos a famosa Torre Eiffel. Ela é gigante. É impressionante! É tão surreal. Eu não conseguia acreditar que eu realmente estava em Paris diante da Torre Eiffel. Parecia que era qualquer cidade que tinha copiado aquela torre. Não tem como descrever a mistura de sentimentos que é estar diante dela.

A Torre Eiffel foi fruto de uma competição arquitetônica ocorrida em Paris para o centenário da Revolução Francesa e a intenção é que ela fosse temporária. Dá para acreditar que queriam desmanchar essa torre? Bizarro olhar aquela estrutura gigantesca e imaginar alguém a desmanchando.

Torre Eiffel

Bom, enfrentamos uma meia hora de fila para comprar os ingressos para subir até o último andar. Custa 11 euros para menores de 26 anos, e 13 euros para quem tem mais de 26 anos. Há vários preços. Tudo depende da altura que você deseja subir. E se quer ir de escada ou de elevador. De escada só dá para ir até o segundo andar. Mas, já que você chegou até Paris, é digno subir até o último andar, né?!

Esperando na fila para subir a Torre
Subimos bem no horário em que cai a noite. Então, deu pra ver Paris do alto de dia e com as luzes noturnas. Paris é uma cidade super padronizada. Parece que tudo foi construído milimetricamente planejado. É legal que a gente vai olhando e identificando os lugares pelos quais passamos.

O Arco do Triunfo visto da Torre Eiffel

Depois de passar pelo segundo andar, paramos no primeiro para patinar no gelo. É sério! No dia em que subi tinha uma pista de patinação no gelo, e o melhor, era de graça! De graça não...na verdade estava incluído no preço pago para subir. E foi muito legal. Eu nunca tinha patinado no gelo. No começo, dá um medinho. Mas depois que você cai o primeiro tombo e vê que não machuca, você perde o medo e se diverte! Quem já andou muito de roller não terá dificuldades.

Patinando na Torre Eiffel


No dia seguinte, pegamos o trem para Versalhes. Como turistas que éramos, acabamos pegando o trem errado e gastamos 1h30 para chegar até Versalhes, mas quando se pega o trem certo demora uns 40 min. O Palácio de Versalhes é o maior palácio do mundo. É impossível conhecê-lo inteiro. Para se ter uma noção ele tem 700 hectares de jardim e 700 quartos. Ao chegar, andamos um pouco pelo jardim principal e logo entramos. Estudante residente na Europa e menor de 26 anos não paga entrada, ao demais são 15 euros de entrada. O palácio é muito luxuoso. Os lustres, as camas, os quadros, os castiças, tudo encoberto a ouro, é muita ostentação. 
Frente do Palácio de Versalhes


Os dois locais mais famosos do palácio é o apartamento de Maria Antonieta, onde havia uma passagem secreta que ligava o seu quarto ao do Rei por onde ela conseguiu fugir quando Parisenses invadiram o Palácio. E a sala dos espelhos, a qual era utilizada para celebrações como casamentos, aniversários e batizados.


Apartamento Maria Antonieta



Sala dos Espelhos

Às 17h, o Palácio encerra as visitações e não deu para conhecer mais nada. Quem quiser conhecer melhor o Palácio de Versalhes e a história de Maria Antonieta, tem um filme sobre a vida dela.

Trailer - Maria Antonieta





E aqui termina meus dias em Paris... Ah.... Mas eu voltarei lá com certeza!

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