domingo, 22 de janeiro de 2012

Paris, Voilá! - Parte 1

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Catedral de Notre Dame


Após várias tentativas de chegar à Paris, com direito a voos errados e cancelados, enfim, conseguimos conhecer a tão sonhada cidade luz. E valeu a pena! Paris, definitivamente, é a cidade mais linda do mundo. É incrível! Andando pela cidade rumo aos pontos turísticos mais famosos, você se depara com tantas, mas tantas coisas lindas que em qualquer outro lugar seria ponto turístico.

Como Paris tem muita coisa para ver e para fazer, resolvi dividir esse post em dois para não ficar cansativo. E se prepare para andar muito se for para lá. Porque Paris é muito grande e tudo é muito longe. E o metrô é muito caro. Eu e meus amigos ficamos três dias e meio na cidade e não deu para conhecer tudo o que a gente queria conhecer. Recomendo, pelo menos, cinco dias para poder ver tudo com calma.

Antes de ir para lá, ouvi muitos comentários retratando os franceses como grossos e mal educados. É mito! Eles são simpáticos e prestativos. Realmente eles não curtem muito falar em inglês, os mais velhos se sentem um pouco ofendidos se você já chegar conversando em inglês. Mas nada que um Bonjour, Si vous plaît e Merci não resolva. Os mais novos não se importam em dar informações em outra língua.

Bem, entramos na França pelo aeroporto de Beauvais que é um pouco longe, mas é o mais próximo de Paris que a Ryanair pousa. Lá há um ônibus que transporta as pessoas até o centro de Paris. Custa 15 euros. Só por aí você já vê o quanto ir à Paris é caro. Pode se preparar para desembolsar uma graninha por lá viu. Principalmente para comer.

Chegando em Paris, fomos para a região da Île de Cité. Nossa primeira parada foi a Catedral de Notre Dame. Ela é igualzinha a que a gente vê nos desenhos do Corcunda de Notre Dame. Dentro da Catedral fica tocando uma música linda. Foi arrepiante. Não paga-se para entrar na Catedral, somente para subir a torre que custa 5 euros. Eu queria ter subido pela vista e para ficar perto das gárgulas...rsrs... Coisa de criança né. Mas como ninguém animou, seguimos andando pela cidade.



Atravessamos a ponte dos cadeados. A ponte simboliza a antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao Rio Sena, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Muito romântico né. Eu ainda vou voltar para colocar o meu cadeado la.


Após andar um pouco, a fome bateu e fomos fazer um lanche rápido. Depois, seguimos para a Praça da Bastille.Aquela mesma da Revolução Francesa. Hoje não há nenhum destroço da antiga fortaleza. No lugar, foi construída um monumento representando o episódio da Queda da Bastilha.

Próximo a Bastille, fica o Pantheon. Mas, como já estava tarde e estávamos muito cansados da viagem e de andar, resolvemos voltar para a casa.

No dia seguinte, acordamos cedo para irmos ao Louvre. Estudante residente na europa e menores de 26 anos não pagam entrada. O Museu por si só já é lindo. Até eu que não entendo nada de arquitetura, achei lá magnifico. O Museu é gigante, impossível ver tudo. O melhor é ir direto nas suas prioridades. Outro conselho é pegar um áudio guia. Vale muito a pena. É tanta história contida em cada quadro, cada escultura que tem que aproveitar o passeio para aprender e conhecer. O local mais lotado, sem sombras de dúvidas, é em frente a Monalisa. O quadro fica cercado a uma boa distância das pessoas e com grossas camadas de vidro de proteção.

Estar no Louvre me despertou tanta inquietação. Porque eu não queria apenas conhecer todas aquelas histórias e ver de perto. Eu queria viver no momento em que a história foi feita. Ouvir cada palavra dita, ver cada ação e reação das pessoas. Ah.. se a gente pudesse voltar ao passado como observador onisciente e onipresente!



Depois de uma manhã toda no Louvre e um pedaço da tarde, fomos conhecer a Universidade de Sorbonne (uma das mais antigas da Europa) e os Jardins de Luxemburgo. Infelizmente, os jardins estavam fechados (fecha às 17h) e não pudemos entrar. Seguimos andando pela cidade e nos deparamos com a Igreja de São Sulpício. A Igreja me pareceu um tanto sombria. A forma como ela foi mostrada no filme O Código da Vinci deve ter influenciado para que eu tenha tido tal impressão.

Igreja de São Sulpício

De lá, pegamos um metrô e subimos para o Montmatre e conhecemos a Basílica Sacré-Cour. A Basília é linda e gigantesca. É realmente uma construção imponente e a vista de lá é incrível. Fomos à noite e vimos a cidade toda iluminada. Dizem que o pôr do sol lá é maravilhoso. De lá, descemos para a rua onde fica o Moulin Rouge. E, diga-se de passagem, é a rua para quem tá afim de curtir uma noitada. É quase uma Red Light District de Amsterdam. Assim que o frio apertou, fomos para casa.

Basílica de Sacré Cour


Trilha Sonora:


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