domingo, 18 de agosto de 2013

Carnaval em Veneza - Um baile de Máscaras




Eram os últimos cinco dias de viagem e estávamos todas cansadas, destruídas, com todas as roupas sujas e fedidas de Budapeste (relembre aqui). Chegamos de madrugada na estação de trem e depois de uma longa conversa, decidimos não ir mais a Veneza, encurtar a viagem e ir direto à Milão, esperar nosso voo de volta ao Porto. Foram 20 dias de país em país, cidade em cidade, hostel em hostel, carregando mala pesada e cheia de casacos pelo corpo. Não aguentávamos mais essa rotina. Não tínhamos um tostão no bolso. Queríamos ir para casa tomar um longo banho, colocar um pijama cheiroso e quentinho e dormi na nossa cama.

No guichê, pedimos três passagens para Milão pela Trenitália a serem pagas no cartão de crédito do pai da Thamara. Ninguém tinha dinheiro. Mas na hora H, lembramos que era CARNAVAL e que essa poderia ser nossa única chance de conhecer o Carnaval mais famoso da Europa. Pensamos: já chegamos até aqui, uma cidade a mais, uma a menos, não fará diferença. E lá fomos nós, felizes e curiosas passar o Carnaval em Veneza.

Chegamos em nosso hotel na cidade de Mestre, apenas 8 km, 17 minutos e 5,00 euros nos separavam de Veneza. E nosso hotel era simplesmente LINDO! E barato, apenas EUR 14,00. Tomamos banho, nos arrumamos, ficamos todas lindas para levantar nossa auto estima e fomos felizes desbravar aventuras em Veneza.

Nosso quarto no hotel em Mestre

Antes de começar a falar de Veneza (eu sei que já enrolei bastante e você quer mesmo é saber como é a cidade, mas tenho que contextualizar nossa situação), vou explicar como estávamos financeiramente. Durante nossa trip, praticamente o dinheiro de cada uma era de todas. Em Budapeste, meu dinheiro e o da Thamis acabaram. Sobrevivemos Pisa e Florença com o dinheiro da Chris. Quando chegamos em Veneza, o dinheiro da Chris também havia acabado. Mas nós passaríamos os últimos dias com o dinheiro que minha mãe tinha depositado na minha conta e cairia exatamente na terça-feira.

Chegamos no centro de Veneza e estávamos encantadas com tudo. Quando fui sacar, minha conta estava zerada. O que aconteceu? Foi aí que lembramos que era terça-feira de Carnaval, feriado no Brasil. O dinheiro só iria cair no dia seguinte (cara de tristeza).

Tivemos que controlar nosso impulso consumista e desesperado por compara um máscara de Veneza. Mas nada disso atrapalhou nossa diversão nessa incrível cidade. Com os últimos EUR 3,00 da Chris, compramos três gelatos deliciosos. E limpando os EUR 4,00 do VTM da Thamis, compramos duas garrafas de vinho vagabundo que foram a garantia da nossa diversão.



Diferentemente dos outros posts, não conseguirei falar dos pontos turísticos de Veneza. Não tínhamos mapa, nem guia, nem nada. No Carnaval de Veneza, você simplesmente segue o fluxo. E isso é uma delícia. As ruas ficam lotadas! Depois de entrar na rota para a  Piazza di San Marco, não tem volta. Tem que seguir o fluxo. É MUITA gente! Mas MUITA gente mesmo! É tudo LINDO, ENCANTADOR, ROMÂNTICO, SURREAL! Eu estou em uma missão impossível aqui, porque não tem como descrever essa encantadora cidade. Veneza nem estava nos meus planos de viagem pela Europa. Ouvi de muitas pessoas que a cidade fedia e nem era tão bonita assim. MENTIRA! Não é bonita, é MARAVILHOSA! Obrigada Chris por insistir tanto que passássemos o Carnaval em Veneza. Tenho que admitir que a atmosfera de Carnaval deixou tudo 100 vezes mais bonito e encantador. Todos estavam fantasiados. Jovens, velhos, crianças, adultos. TODOS. O Carnaval em Veneza é um grande Baile de Máscaras. E eles se vestem com aquelas roupas elegantes do século XVII. É deslumbrante. Abaixo segue uma sessão de fotos para vocês sentirem a atmosfera e entrarem no clima do Carnaval de Veneza.





Seguíamos o fluxo sem nem ter ideia de onde íamos parar. Íamos andando, admirando os canais, as gôndolas. Tirávamos fotos com as pessoas que estavam fantasiadas, ríamos e, principalmente, subíamos e descíamos pontes. Você vai cansar de atravessar tantas pontes. Quando, do nada, um som de sirene: - Gente, como o carro da polícia vai conseguir passar por essa multidão. Nem cabe um carro nessa ponte. Quando surgia pelo canal o barco da polícia (risos). Veneza é a cidade mais inusitada na qual já estive. Olha o ponto de táxi da cidade:



Você deve estar se perguntando se eu andei em uma dessas românticas gôndolas. Não. Infelizmente eu não andei. Primeiro porque não tínhamos nem EUR 0,01. Segundo porque era Carnaval!



Quando chegamos no final da rota que caia na Piazza di San Marco, havia um imenso palco do Hard Rock Cafe. E a praça estava lotada aguardando o início do show de Carnaval. E eu e Thamis bêbadas. Sério! Conseguimos ficar bêbadas com EUR 4,00 no Carnaval de Veneza. Nesso momento, tudo era só alegria.

Eu, Thamara e Chris nos perdemos uma da outra não sei como e nem porque. Não me lembro (meninas, se vocês se lembrarem o que aconteceu para a gente se perder, comentem aqui). Só lembro de ter feito muitas amizades no banheiro. E algumas horas depois, também não sei como, conseguimos nos reencontrar no meio da multidão. Ficamos no meio da praça entre os Voitures.



Eu comecei a sentir os efeitos negativos da bebida. Fui no banheiro do café mais elegante da praça. Desses com escadaria dourada, carpete vermelho, prataria e tudo mais. Saí do banheiro, sentei na escada e ... (quem adivinha?) Isso mesmo. Passei mal naquele belíssimo carpete. Eu não me lembro se deu tempo da Thamara me socorrer com uma sacola ou se foi tudo no carpete mesmo. Um mega mico. Eu sei. Foi feio. Eu sei. Mas, virou história. E, enquanto eu passava mal, acreditam que a Thamara paquerava?!! Menina esperta. Sim. Tem fotos desse momento lamentável e de outros igualmente lamentáveis dessa noite. Não. Eu não irei publicá-las aqui.

Nisso tudo, já era hora do nosso último ônibus de volta ao hotel em Mestre. Não sei como chegamos no ponto onde era possível pegar o nosso ônibus, porque as ruas e pontes de Veneza são um labirinto. É muito fácil misturá-las e se perder por ali, ainda mais à noite. Só sei que no caminho ainda fiz amizade com uns italianos simpáticos e aprendi a famosa musiquinha deles:

"Bevo, bevo, bevo, bevo, bevo, mi ubriaco e son felice, anche se poi vomito!"

Por mim, doida como estava, voltava com os italianos para a farra. Mas, graças a Deus, tínhamos a Chris sóbria, nossa consciência, para nos convencer a ir para o hotel.

E assim acabou nossa visita a Veneza. Um dia apenas. Mas um dia inesquecível.

No próximo post nos encontraremos em Milão. Não em um dia qualquer. Mas simplesmente na Semana da Moda de Milão. Até lá!


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Florença – A Capital do Renascimento

Ponte Vecchio

Após uma visita de médico a Pisa, fomos para Florença conhecer a capital do Renascimento. Já vou adiantando que eu estava na minha fase de TPM e choveu nos três dias que ficamos por lá. Assim, Florença foi uma das cidades que eu menos gostei na nossa Trip e tenho certeza que eu não saberei relatar com fidelidade essa cidade que todos amam e dizem ser encantadora. Não me culpem. Como dizem: Quem faz a festa somos nós e nosso estado de espírito. Acontece o mesmo com as viagens. É o nosso estado de espírito que faz com que nos encantemos ou não com determinadas cidades.

Bem, como chegamos tarde de Pisa, seguimos diretamente para o Hostel (que não me lembro qual é e nem quanto pagamos, mas era próxima da estação de trem Santa Maria Novella, a qual descemos) e dormimos.

Segundo dia em Florença


No dia seguinte, fomos em direção ao ponto turístico mais famoso de Florença: Il Duomo – Catedral de Santa Maria del Fiore. No caminho, passamos pela Basílica di San Lorenzo. As igrejas italianas costumam ter fachadas impressionantes, mas, San Lorenzo foge à regra. A fachada nunca foi terminada, e dizem que seu exterior não faz justiça aos tesouros encontrados lá dentro. A parte mais famosa da basílica é a Capela dos Medici, onde estão as tumbas da família. Os Medicis é a dinastia responsável pela ascenção de Florença ao status de uma das cidades mais importantes do mundo. Mas, infelizmente, só fiquei sabendo disso depois de voltar ao Porto. Até a foto da Basílica tiramos com má vontade, olha só.

Basílica di San Lourenzo

Chegamos a Catedral Duomo, cujo início da construção foi em 1296, e essa sim tem uma belíssima fachada em mármores de várias cores, além de portões de bronze, adornados com mosaicos que retratam cenas da vida de Maria. Lá dentro, existem pinturas e afrescos importantes, como a Divina Comédia de Dante, de Domenico di Michelino e vitrais feitos por artistas italianos famosos, como Donatello. No exterior da cúpula, há um terraço que oferece panoramas de Florença e da região da Toscana – acredito que em dias de sol essa visão seja maravilhosa, sorte essa que eu não dei. O ingresso que dá acesso ao terraço do Duomo custa EUR 8,00

Catedral Duomo

Um dos portões da Catedral de Duomo

Depois fomos dar uma passeio pelo centro antigo. Todas as principais atrações ficam concentradas nessa parte da cidade. Em Florença, se respira o renascimento. Por onde quer que você olhe há alguma escultura, algum monumento que remete a esse período da história da arte. Na própria Praça do Duomo você encontra o Battistero que é a construção mais antiga do centro histórico e o Campanile, cuja a  torre do sino da catedral tem 82 metros de altura. Não tem elevador de acesso, mas dá para subir de escada.

Terceiro dia em Florença


No terceiro dia, passeamos pelo lado oposto ao centro histórico. Não há muitos pontos turísticos famosos nesse lado da cidade. Mas há jardins e praças encantadoras e há um forte também. Só não lembro o nome desses lugares. Na volta, passamos pela Basílica di Santa Maria Novella, uma construção gótica, mas com fachada renascentista.

Eu, Thamara e Chris passeando pelos parques e praças


Basílica di Santa Maria Novella

Continuamos caminhando pela cidade e passamos em frente a loja da Ferrari e, claro, tivemos que honrar a grandiosidade da marca e entrar para  tirar foto com a Ferrari de algum piloto famoso (depois de se tirar foto com a Ferrari do Schumacher em Roma, nenhum outro piloto interessa mais).

Entramos no Hard Rock Café como de costume em nossas viagens e o de Florença deu um banho de beleza e glamour em todos os outros em que já estive.

Loja da Ferrari e Hard Rock Cafe


O Hard Rock Café fica na Piazza della Repubblica. Talvez muitos a excluiriam do tour, mas a considero um dos locais mais mágicos da cidade. Uma atmosfera sonhadora formada por um belíssimo arco, um lindo carrossel clássico, ricos palácios de 1800, hotéis de luxo e cafés tradicionais. Além disso, é um dos redutos comerciais mais elegantes de Florença.

Quarto Dia em Florença


O primeiro ponto turístico que fomos no quarto dia foi ao Palazzo Vecchio que, por estar próximo da famosa Galleria Uffizzi, às vezes é esquecido pelos turistas. O prédio medieval domina a paisagem da Piazza della Signoria. Dentro dele fica um museu e a prefeitura de Florença, e o palácio serviu também de residência para a família Medici. Os salões do palácio são cheios de obras de arte, que vão de esculturas de Michelangelo e Donatello à pinturas de Da Vinci. A entrada é de apenas €6,00.

Mesmo sem entrar no Palazzo Vecchio, a Piazza della Signoria por si só já é uma bela atração. Nela há a Loggia dei Lanzi, uma galeria que tem diversas esculturas de mármore, algumas delas de renome mundial, como o “Rápto das Sabinas”, de Giambologna e “Perseu com a cabeça da Medusa”, de Cellini. Uma outra atração imperdível da praça é a Fonte de Netuno, que tem uma estátua impressionante do deus dos mares. E há também uma cópia da famosa escultura de David. A praça oferece paisagens deslumbrantes e não há nada melhor do que sentar em um dos seus cafés, ou até mesmo nas escadarias da Loggia dei Lanzi, para ver o movimento de pessoas e apreciar a arquitetura fenomenal do lugar.

David, Fonte de Netuno e Piazza della Signora


O próximo ponto turístico em que fomos foi a famosa Ponte Vecchio, da época do Império Romano, a primeira ponte medieval a atravessar o rio Arno. A história dessa ponte é tão encantadora que merece ser contada. Em 1442, as autoridades locais queriam manter a região central limpa e, para isso, mandaram todos os açougueiros se instalarem na Ponte Vecchio. Assim, as carnes podres poderiam ser descartadas diretamente no rio. E dessa forma permaneceu até 1565, quando palácios foram construídos próximos a ponte. Em 1593, não aguentando mais o odor, Ferdinando I ordenou que o comércio pouco nobre fosse substituído por joalheiros e ourives, até hoje existentes no local. A Ponte Vecchio impressionou até Hitler. Durante a Segunda Guerra Mundial, todas as pontes de Florença foram destruídas pelos alemães, com exceção da Ponte Vecchio, que foi preservada por ordem do ditador.

Ponte Vecchio

Atravessamos a ponte e seguimos em direção ao Forte Belvedere. Andamos muitooo, subimos vários morros. O Forte fica no ponto mais alto da Colina de Bobori. Quando finalmente chegamos lá em cima, (quack, quack, quack - gongada de pato) o Forte estava fechado. Dizem que no Forte é um dos lugares mal assombrados da Itália. Nele, os espectros das bruxas clamam por justiça séculos depois das torturas e mortes nas fogueiras. Infelizmente, só saberei essa história numa próxima visita a Florença.

E assim passou nosso último dia na cidade. No dia seguinte, madrugamos para ir curtir o Carnaval em Veneza! Até lá!




sábado, 13 de julho de 2013

Pisa e sua famosa Torre Pendente

Praça do Duomo ou Piazza dei Miracoli


Pisa deu o start em nossa trip pela Ítalia. Fomos de Budapeste à Pisa de avião pela companhia área Wizz Air (não é uma das mais conhecidas, no entanto é low cost e não há diferença entre as outras). Chegamos tarde em Pisa. Tínhamos somente três horas para passear por lá, pois logo sairia nosso trem para Florença. Para viajar dentro da Itália a melhor maneira é de trem, pela Trenitalia.

Pisa é uma das “jóias da coroa” da Itália, principalmente por sua localização estratégica. Famosa por suas obras arquitetônicas, a cidade de Pisa é conhecida mundialmente por abrigar a bela Torre Pendente. Com tantos e tão influentes artistas, Pisa recebeu um especial florescimento no campo da escultura e arquitetura, dando nome, inclusive, a um estilo próprio, conhecido como estilo pisano - uma espécie de gótico aliado à reflexos islâmicos -, além de apresentar características de várias origens, que abrangem desde as clássicas até as orientais.

Os principais pontos turísticos de Pisa estão concentrados em um só lugar: a Piazza dei Miracoli, ou “Praça dos Milagres” ou, ainda, Praça do Duomo, que fica nos limites da cidade. Ela abriga um magnífico conjunto arquitetônico construído entre os séculos XI e XIII. Conhecido como as Quatro Maravilhas de Pisa, o conjunto da praça é composto pela Catedral de Santa Maria Assunta; o Campanário, também conhecido como Torre Pendente; o Battistero, considerado o maior da Europa, apresentando motivos decorativos orientais; e o Camposanto, o antigo cemitério com espetaculares afrescos históricos. A Praça do Duomo é reconhecida como símbolo da potência medieval em Pisa, seja pela grandeza dos seus monumentos, ou pela qualidade artística na busca por criar harmonia entre as construções, assim como nas obras escolhidas para as decorações.

Ao chegar à Piazza dei Miracoli, você provavelmente irá se deparar com o imenso portão da antiga muralha medieval, que é impressionante.

O acesso a todas as atrações da piazza é pago. A Catedral abre uma exceção, de novembro a fevereiro, quando oferece entradas grátis. Nos outros meses do ano, a entrada custa EUR 2,00. Existem vários tipos de ingressos que dão acesso de um até cinco monumentos, com os seguintes preços:

1 monumento – EUR 2,00
2 monumentos – EUR 5,00
4 monumentos – EUR 8,00
5 monumentos (incluindo museus) – EUR 10,00

A famosa torre de Pisa não entra na lista do pacote acima, e tem um preço bem mais salgado do que as outras atrações (EUR 15,00).

Como chegamos à noite e não tínhamos tempo, não entramos em nenhum dos pontos turísticos. Apenas tiramos fotos externas.

Catedral de Santa Maria Assunta


Catedral de Santa Maria Assunta e Camposanto


Conhecida como Catedral do Duomo (muitas catedrais da Itália são chamadas assim), a intenção por trás da construção da Catedral de Santa Maria Assunta era refletir as glórias das conquistas marítimas de Pisa. A catedral tem diversos elementos de diferentes culturas e estilos, com peças que vão de colunas de templos romanos a arcos bizantinos. Não deixe de reparar no Grifo de Pisa, que é uma cópia de uma escultura de bronze trazida de uma batalha vitoriosa de Pisa, exibida com orgulho no topo da Catedral (a original se encontra no museu próximo). Sua fachada é revestida em mármore cinza e branco, e decorada com mármore colorido embutido; a porta principal é feita de bronze sólido, com desenho de Raffaello Pagni.

Dizem que o interior da Catedral é divino, com teto decorado em ouro e com o brasão da família Médici (tradicional família italiana da região da Toscana que vocês vão ouvir muito falar nessa trip). Acredita-se que Galileu formulou a sua teoria do pêndulo lá mesmo, na catedral de Pisa, ao reparar no movimento do incensário que fica no altar da catedral, o ponto alto da visita, decorado com afrescos e uma imagem de Jesus.

Camposanto


O Camposanto é um cemitério monumental que tem este nome porque, segundo reza a lenda, foi construído em volta de solo trazido de navio da Terra Santa, durante a Quarta Cruzada. Apesar de ter sido danificado durante bombardeios da Segunda Guerra Mundial, após diversas restaurações, o monumento conseguiu reter a sua beleza clássica, e tem uma coleção impressionante de belas estátuas de mármore e afrescos, além de sua exuberante arquitetura.

Battistero de San Giovanni


Ao fundo, Battistero


O Battistero é o belíssimo prédio em formato oval que domina a paisagem. Era lá que aconteciam os batizados da elite de Pisa, e o prédio realmente reflete a importância do lugar para o povo da cidade. Com estátuas impressionantes, cuidadosamente posicionadas no exterior do prédio, o Battistero chama atenção pela sua riqueza de detalhes.

No Battistero acontece uma apresentação super interessante, a “Demonstração do Eco”. A cada meia hora, uma cantora demonstra o poderoso eco produzido pela acústica do prédio. Dizem que o espetáculo é realmente impressionante, e os sons produzidos pelo eco soam como o acompanhamento de um coral, duplicando ou triplicando a voz da cantora.

A Torre de Pendente de Pisa


Torre Pendente ou Campanário


A Torre de Pendente, conhecida também como Campanário, dispensa apresentações. Por ser um dos monumentos mais famosos da Itália, é uma das primeiras imagens que vem à cabeça quando se pensa neste belo país. Vê-la ao vivo realmente causa uma sensação engraçada, uma espécie de déja vu, como se você já tivesse estado lá.

A construção levou nada menos que 177 anos, e, devido a erros no projeto, e ao solo pouco estável da região, próxima do mar, o peso da estrutura fez com que a torre começasse a inclinar e assumir a tão famosa posição que tem hoje. A torre tem 56 metros de altura no lado mais alto, e 294 degraus que levam ao topo.

Pena que só conhecemos lá à noite e as fotos ficaram bem ruins. Mas nada consegue captar a emoção de conhecer tão belas obras arquitetônicas, cheias de histórias e as quais você só viu por fotos.

No próximo post continuaremos na bela Toscana, mas dessa vez em Florença. Até lá!


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Budapeste – A Rainha do Danúbio



Parlamento Húngaro


Seguimos de Viena para Budapeste de eurolines. O hostel em que ficamos, o thumbsup, foi o mais barato de todas as viagens que fizemos. Pagamos 3,00 euros a diária!!!A Hungria é um país super barato. A moeda lá, o Forinte, é super desvalorizada. Para você ter uma ideia, com R$1,00 (real) conseguimos comprar  100 forintes.

A cidade tem dois lados bem distintos: no lado esquerdo do rio Danúbio (sim, o mesmo rio de Viena) vê-se Buda. No lado direito está Peste. Oficialmente unidas desde 1873, as duas formam a cidade que ficou conhecida como Rainha do Danúbio. Com uma história conturbada, de invasões e lutas, ela agora está mais bela do que nunca. Arte, cultura, arquitetura, culinária e ricas tradições fazem da capital da Hungria um convite irrecusável.

Lado Peste


Nosso hostel era do lado de Peste, por isso, iniciamos nosso turismo por esse lado da cidade. O lado Peste tenta se transformar em cosmopolita. Ele tem uma vibe urbana ao mesmo tempo em que tenta manter parte das tradições húngaras, o que torna esse lado da cidade extremamente interessante.

No nosso primeiro dia, não tínhamos muito tempo para turistar, pois chegamos tarde à cidade. Começamos com um passeio na região principal, a avenida Andrassy Utca. Esta é uma cidade de prédios elegantes e sóbrios, que parecem transmitir ao visitante um pouco de sua longa história. O povo, ao mesmo tempo, é alegre e comunicativo.

Na avenida Andrassy Utca se encontra a Ópera. Quase todos os dias há espetáculos ou visitas guiadas e no domingo há ingressos populares, cerca de R$5,00 (tô falando que a Hungria é extremamente barata!). O local é deslumbrante, com todo requinte tradicional.

Ópera

Também fomos conhecer a Szent Instván Bazilika (Basílica de Santo Estevão). É a principal igreja da cidade e seu nome é uma homenagem ao primeiro rei cristão da Hungria. Sua estrutura reflete vários estilos, pois os arquitetos se alternavam durante a construção e todos queriam colocar seu toque a catedral. O interior é luxuoso, toda dourada, feita com 50 tipos de mármore. A mão de Santo Estevão pode ser vista na capela Sagrada, nos fundos da igreja. Fica dentro de uma caixinha, mas os visitantes devem colocar uma moedinha para que a luz se acenda e a mão possa ser vista. Eu não coloquei. Teria pesadelos à noite.

Documentos importantes foram guardados na Basílica durante a Segunda Guerra Mundial, pois o local era considerado forte suficiente em caso de bombas lançadas sobre a cidade. Durante o verão são apresentados concertos de órgão e corais.

Basílica de Santo Estevão

No segundo dia, seguimos em direção ao Parlamento Húngaro, passando antes pela Nagy Zsinagoga, a grande sinagoga de Budapeste, considerada a segunda maior do mundo.

Depois de muito andar, às margens do Rio Danúbio, chegamos ao Országház, a Casa do Parlamento, a mais bela construção que eu já vi na minha vida. Incrivelmente DESLUMBRANTE. Parece um castelo de príncipes e princesas dos contos de fadas. Construído em estilo gótico, com diversas torres e pináculos e centenas de salões, ornados com estátuas de húngaros proeminentes.

Como adoro história, tenho que contar uma das histórias do Parlamento para vocês. Em 1867, a Hungria recebeu o direito de fazer sua própria constituição, portanto, nada mais justo que um prédio para o Parlamento. Lembram do Francisco José? Esse mesmo, marido da bela Sissi da Áustria. Ele era o imperador do Império Austro-húngaro e começou um ousado projeto inspirado no Parlamento de Londres. Existem visitas guiadas ao interior do prédio, dizem que as filas são longas, mas vale a espera. Você também pode comprar os ingressos aqui. Infelizmente, no dia em que fomos, já havia acabado as visitas guiadas no interior.


Parlamento

Após conhecer o parlamento, hora de atravessar o Rio Danúbio e seguir em direção ao lado Buda. E para chegar ao outro lado, você passa por uma das atrações principais, a Chain Bridge ou Ponte Charles I. Há passeios de barco pelo Rio Danúbio, mas não nessa época do ano, onde o rio está semicongelado.

Atravessar a Chain Bridge foi uma aventura. O vento estava tão forte, mas tão forte, que tivemos medo de sermos arremessadas para dentro do Danúbio por uma rajada de vento.

Chain Bridge


Lado Buda


O lado Buda é mais calmo e tranquilo, com uma grande quantidade de verde. Porém, tem ladeiras infinitas. PRE-PA-RA para subir!

A principal atração do lado Buda é o Castle district - bairro do castelo. Local antigo, muitas casas da época medieval, mais elevado, tem uma linda vista da cidade. Escolha um dia ensolarado para visitá-lo. Fomos em um dia muito frio e cheio de neve. Até fizemos um boneco de neve no caminho.

Dominando a margem oposta do Danúbio, é quase impossível não reparar no grande prédio situado sobre uma colina, e sua cúpula esverdeada. O Mátyás-Budai Vár (Castelo de Buda) sobressai na margem oeste do Danúbio. Aqui, Budapeste foi fundada como uma pequena vila. O castelo começou a ser construído pelos Mongóis que invadiram a Hungria no século XIII. O Rei Bélla (guarde esse nome, pois ainda vai ouvir falar muito nele em Budapeste) foi quem construiu as paredes em volta da pequena vila chamada de Buda. Com o passar dos séculos foram construídos vários prédios e o castelo se tornou um complexo com 203 salas que se dividem em Museus e Galerias. Ele abriga, entre outras coisas, a Galeria Nacional Magyar Nemzeti, onde estão pinturas de artistas húngaros, além de relíquias, moedas e diversos objetos relacionados à história do país. Está a 48 metros acima do Rio Danúbio.


Chain Brigde à noite e vista do Castelo de Buda


Halászbástya

O Halászbástya foi construído no final do século 19, com um conjunto de sete torres em estilo gótico parecem dar asas à nossa imaginação, e são um dos pontos preferidos dos turistas para fotografias, além de fornecerem uma das melhores vistas da cidade. 

No bairro do castelo também encontramos o Templon (igreja de São Mateus). Seu interior, repleto de referências medievais, é um daqueles locais que não podem deixar de ser visitados. 

Castelo de Buda, Fisherman's Bastion e Igreja de São Mateus 


Do lado de Buda também se encontra a Citadella, outro ponto alto da cidade. Dizem que não há muito o que se fazer por ali, mas há uma vista boa da cidade. Não fomos pois estávamos cansadas e o acesso à Citadella é complicado, pois não há condução por perto.

Terceiro dia em Budapeste


No terceiro dia, ficamos no lado de Peste mesmo. Fomos conhecer a Hösök Tere (Praça dos Heróis). Nela estão representadas as figuras dos reis húngaros e outros vultos famosos das guerras de independência, além de estátuas representando a guerra, paz, conhecimento e glória. No topo da colunata está situado o anjo Gabriel. É uma praça agradável e muito frequentada pelos moradores da cidade, principalmente aos domingos e feriados. Frente a ela situam-se os elegantes prédios da Galeria de Artes e Museu de Belas Artes. Próximo também há pistas de patinação no gelo e quadras para a prática de Hóquei no gelo. Também aproveitamos para brincar no parque fazendo anjos com a neve.

Praça dos Heróis

Balada em Budapeste


Uma ótima sugestão para Pub Crawl em Budapeste é o All Night Crash. Pela bagatela de 15 euros (36 reais) esta galera te leva para 5 diferentes bares/nigthclub com um shot de boas-vindas em cada bar visitado.

Morrison's Irish Bar já possui ares de balada internacional preparado especialmente para turistas. Possui pista de dança, área underground tocando rock e uma área ao ar livre com som ambiente rolando e bares com balcões estilo pub.

Se o que você quer é conhecer um pub com super cara de pub, vá ao Szimpla, o mais famoso de Budapeste.  


Szimpla

Banhos termais de Budapeste


Budapeste é famosa por sua origem vulcânica e suas fontes e banhos termais. Não há necessidade de aquecer as águas para os banhos, pois a cidade concentra um grande número de fontes de águas termais e medicinais - há cerca de 50 espalhados pela cidade.

A tradição é datada de mais de 2 mil anos atrás. Há fontes com temperaturas de 60 até 76 graus Celsius, piscinas que mantêm suas temperaturas todo o ano – mesmo ao ar livre – acima de 30° ou mesmo 40°. Em muitos banhos você nada do jeito que veio ao mundo. O maior e mais popular banho termal da cidade é o Gellért Gyógyfürdö. Infelizmente não tivemos tempo de fazê-los, mas são super recomendados pelos turistas e locais.

Nesse site tem vários pacotes de passeios por Budapeste. Confira!

E no próximo post, vamos rodar a Itália. Já nos preparamos para ir ao conhecer esse pessoal crazy aí da foto do Szimpla. Eles são estudantes italianos fazendo intercâmbio em Budapeste. Por essa galera, já percebemos como seria top nossa trip pela Itália. Aguardem!


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Viena, Áustria - Entre príncipes e princesas




Austria - No Kangaroos (para os que sempre confudem!rsrs)


Viena, capital da Áustria, foi para onde partimos após nos despedirmos da clássica Praga e da Dani que voltou para o Brasil. Era o sonho da Chris conhecer a cidade dos príncipes e princesas, castelos e palácios e carruagens. Mas tenho que confessar a vocês que eu tive um pouco de decepção com a cidade. Acredito que a minha decepção se justifica pela estação. O inverno deixou a cidade toda branca e triste. Aqueles lindos e imensos jardins coloridos e floridos das fotos é só neve nessa época do ano, e esses são os principais atrativos da cidade. Meu conselho: se você morre de vontade conhecer Viena, programe-se para ir no verão, primavera ou antes que a neve comece a cair. Aposto que será um grande passeio.

Apesar dos jardins sem flores e de a cidade parecer uma cidade fantasma, valeu muito a pena ir conhecer Viena. É uma cidade rica em história, terra de Freud e da música clássica.

Chegamos a cidade de ônibus e – o melhor de tudo – nosso hostel era atrás da rodoviária. Saímos do ônibus e já estávamos em casa. Foi um alivio não ter que andar com malas pesadas. Infelizmente não lembro qual o nome do hostel para indicar para vocês =( 

Chegamos por volta de 12h, deixamos nossa mala e, ansiosos por conhecer a cidade, já saímos turistando.

Viena esteve por muitos anos para a música assim como Hollywood está para o cinema. Nos séculos XVII e XVIII, todo músico passava obrigatoriamente por Viena, onde a aprovação do público era garantia de sucesso em qualquer lugar. Entre os principais músicos estão Beethoven, Mozart, Salieri, Gluck e Haydn.

Primeiro dia em Viena


O primeiro ponto turístico pelo qual passamos foi o Museumsquartier, é uma espécie de bairros de museus, onde estão o Leopold Museum, o Museu de Arte Moderna, o Centro de Arquitetura de Viena, o Architekturzentrum, e o Kunsthalle. Ao lado está o Teatro Volkstheater, uma grande obra arquitetônica que exibem ótimos espetáculos.

Seguimos para o Parlamento. Construído entre 1873 e 1883, o edifício é encantador e oponente. A entrada do prédio lembra um templo grego em suas 8 colunas. Atualmente, o parlamento é a sede do Conselho Federal (o Bundesrat) e da Assembléia Nacional. Na sua frente, encontra-se a estátua de Palas Atena, a deusa da sabedoria, rodeada de figuras da legislação, da administração e de deuses simbolizando os rios Danúbio, Elba e Moldávia.

Parlamento Austríaco


Mais a frente se encontra a Câmara e o Parque Municipal. No dia em que passeamos por lá, estava tendo um evento. No lago congelado do Parque Municipal, pessoas patinavam alegremente enquanto uma música animada embalava a diversão. Foi uma sensação incrível estar no meio de toda aquela alegria. Nos sentimos em um filme da Sessão da Tarde.



Próximo a Câmara, se encontra a Igreja Votiva. Essa igreja de estilo neogótico foi construída em agradecimento pela salvação do imperador de um atentado.

Já estava escurecendo e nossos amigos estavam chegando de Munique, então, decidimos voltar para o hostel. No caminho de volta, passeamos pelo Parque Volksgarten ou Parque do Povo que é em frente ao Parlamento.

Havia muita, mas muita neve, provavelmente chegando a 10 cm de profundidade. Infelizmente não havia as belas rosas e arbustos das fotos.

Neve no Parque Volksgarten


Dentro do Parque se encontra o Templo de Teseu, um construção estilo grega e o Monumento a Imperatriz Elizabeth.


Templo de Teseu no Parque Volksgarten

Próximo ao Volksgarten está o Burgtheater no estilo Alto Renascimento italiano, considerado um dos principais teatros de língua alemã.

Voltamos ao hostel e encontramos nossos amigos.

Segundo dia em Viena


No segundo dia, na companhia de Marcelly, Kaká, Samantha e Ronner, nossos amigos que vieram de Munique, iniciamos nosso passeio pelo Museu Albertina, dedicado a preservação e divulgação de uma das mais importantes coleção de arte gráfica do mundo. Caminhamos por um enorme jardim que agora não sei mais qual é, mas tem um monumento dedicado a Mozart. Inicialmente achamos que fosse o túmulo dele, mas descobrimos que o túmulo fica no cemitério (que infelizmente não deu tempo de ir conhecer) e que mesmo assim é apenas um monumento, pois não se sabe ao certo onde ele foi enterrado. Historiadores dizem que ele foi sepultado com outras dúzias de cadáveres como indigente.

Nossos amigos e a escultura em homenagem a Mozart


Chegamos a Catedral de Santo Estêvão (Stephansdom). Feita no estilo gótico, com uma torre de 137 m, chamada de forma carinhosa de Steffl pelos vienenses. É o símbolo da cidade de Viena. Tem um belo telhado, um dos cartões postais da cidade. Na inacabada torre da Águias ou Torre Norte, 60 m de altura, existe um sino chamado Pummerin que é considerado um dos maiores do mundo. Ele toca em toda passagem de ano.

Catedral de Santo Estêvão


Seguimos em direção ao Parque Prater para conhecer a Roda Gigante que é outro símbolo de Viena, com seus vagões vermelhos. No parque há várias atrações como montanha-russa, carrossel, balanços, barraca de tiro etc. Mas no dia da nossa visita estava tudo vazio. Parecia esses parques fantasmas do desenho do Scooby doo.

Roda Gigante do Parque Prater


Após atravessar o parque e nos perdermos, fomos verificar se o rio Danúbio é realmente azul como disse o poeta. Qual foi a nossa surpresa ao chegar e encontrar o imenso Danúbio todo congelado. Era um pouco assustador ver aqueles navios enormes engastalhados no gelo do rio.

Rio Danúbio congelado


A intenção era atravessar a ponte para ir ao outro lado do Danúbio, onde fica o prédio da ONU, mas o frio estava insuportável e acabamos desistindo. Voltando para o hostel, paramos para comer um dos deliciosos bolos de chocolate da cidade. Também passamos pela Catedral de São Carlos.

Terceiro dia em Viena


No terceiro dia, nossos amigos partiram e nós voltamos para a Catedral de São Carlos para vê-la de dia. Ela é uma construção interessante, com estilos de várias épocas e minaretes na frente, como nas mesquitas.

Próximo da Catedral de São Carlos fica o Palácio de Belvedere que também não fomos conhecer, mas indico que você coloque em seu roteiro. O lugar é fomoso e muito bem recomendado.


Catedral de São Carlos


Fomos visitar o Palácio de Schonbrunn, que guarda uma linda história de amor e tragédia. Quando falamos do Palácio de Schonbrunn, nos remetemos ao tempo do Imperador Francisco José e da Imperatriz Elizabeth, “sissi”, que foi assassinada em Genebra por um anarquista italiano em 1898. Ela era amada pelo povo e rejeitada pela corte por ser de origem bávara.

Palácio Schonbrunn


Depois seguimos para a Casa deFreud, o pai da psicanálise. Não chegamos a entrar no museu por dois motivos: estávamos tentando economizar e nos falaram que não valia a pena, que era apenas uma casa normal com os pertences de Freud. Quem for muito fã de Freud, deve ser emocionante estar no lugar onde ele escreveu todas as suas teorias, ver os seus manuscritos e fotos de família. Mas, como estávamos com pouco dinheiro, essa visita ficou para a próxima.

O que mais se vê pela cidade são as carruagens, nas quais você pode pagar para dar uma volta com muito glamour.

Se você for a Viena, não pode deixar de visitar as tradicionais cafeterias, os chamados Heurigen. A cafeteria mais famosa é a Café Central, freqüentada pelos ilustres Freud e o escritor tcheco Kafka. Também passaram por lá Hitler e Stalin. Coloque também na sua lista o Landtmann, que foi o favorito de Freud.

E foi assim que fechamos nossa visita a Viena. Daqui, partimos para a Hungria. Nos encontramos lá.